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Alemanha exige recall de 12 milhões de carros a diesel

Segundo fontes, a exigência é de que os fabricantes atualizem o software que gerencia o motor para evitar emissões excessivas

Carros: a atualização do software poderia custar entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de euros para as montadoras (Luke Sharrett/Bloomberg)

Carros: a atualização do software poderia custar entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de euros para as montadoras (Luke Sharrett/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2017 às 13h35.

Berlim - O Ministério dos Transportes da Alemanha está exigindo que os fabricantes de automóveis atualizem o software de gerenciamento do motor em até 12 milhões de veículos a diesel no país, disseram à Reuters pessoas familiarizadas com o assunto nesta segunda-feira.

O movimento mostra como os legisladores alemães estão se posicionando antes das eleições nacionais em 24 de setembro, ao forçar os fabricantes de automóveis a reduzir as emissões de óxido de nitrogênio dos motores a diesel.

Os perigos para a saúde pública da fumaça dos motores a diesel tornaram-se uma questão política na sequência das revelações em setembro de 2015 de que a Volkswagen havia enganado sistematicamente testes de emissão para vender carros que produziam poluição excessiva.

Os principais fabricantes de automóveis da Alemanha ofereceram um recall de 630 mil carros em abril de 2016 para corrigir o software de gerenciamento das emissões dos carros à diesel, mas não conseguiram tranquilizar os reguladores e os formuladores de políticas de que os níveis de poluição estão sob controle.

Desde então, várias cidades europeias, incluindo Stuttgart eMunique, consideraram a proibição de alguns veículos a diesel, culpando as emissões por um aumento nas doenças respiratórias.

Na segunda-feira, os legisladores aumentaram a pressão em conversas a portas fechadas com a indústria automotiva. O Ministério está discutindo com as associações alemãs da indústria automotiva VDA e VDIK, bem como representantes de governos locais, para tentar reduzir a poluição de óxido de nitrogênio em cerca de 25 por cento, segundo as fontes.

A atualização do software poderia custar entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de euros (1,7 bilhão a 2,8 bilhões de dólares) para as montadoras.

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