Agência do Banco do Brasil: funcionário de carreira do BB, Bendine reduziu os juros e coordenou a política de expansão do crédito (Pilar Olivares/Reuters)
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 18h25.
Aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras, na tarde de hoje (6), para comandar a petroleira, Aldemir Bendine deixa a presidência do Banco do Brasil (BB), função que exerceu nos últimos seis anos.
À frente do maior banco comercial do país, Bendine reduziu os juros e coordenou a política de expansão do crédito público para estimular a economia após a crise de 2009.
Funcionário de carreira do BB, Bendine foi escolhido pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar a instituição financeira em abril de 2009.
Na ocasião, o Banco do Brasil tinha perdido posição entre os maiores bancos do país, após a união do Itaú e do Unibanco. Em agosto do mesmo ano, o BB recuperou a liderança no valor de ativos.
Além de presidente, Bendine era membro do Conselho de Administração do banco.
Ele começou a trabalhar no BB como estagiário em 1978, sendo aprovado em concurso público em 1982. Ao longo dos anos, subiu de posto até chegar a vice-presidente de Varejo, em dezembro de 2006.
Segundo o balanço mais recente, no terceiro trimestre, o banco respondia por 21,1% da carteira de crédito no país.
O saldo dos empréstimos chegava a R$ 732,7 bilhões, à frente do Itaú-Unibanco (R$ 503,3 bilhões), do Bradesco (R$ 444,2 bilhões) e do Santander (R$ 293,1 bilhões).
De julho a setembro do ano passado, o Banco do Brasil lucrou R$ 2,78 bilhões, alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2013, mas com queda de 1,7% na comparação com o trimestre anterior.