(Airbnb/Divulgação)
Karin Salomão
Publicado em 25 de fevereiro de 2017 às 08h00.
Última atualização em 25 de fevereiro de 2017 às 08h00.
São Paulo – O Airbnb está preparado para o Carnaval brasileiro. No último ano, o número de hospedagens no país cadastradas na rede mais do que dobrou, assim como o número de anfitriões.
O serviço deverá receber 100 mil hóspedes em todo o país durante o feriado, de acordo com dados enviados com exclusividade a EXAME.com. Para hospedar todos estes foliões, mais de 89.700 anfitriões brasileiros estão cadastrados na plataforma.
Em São Paulo, cidade que tem visto a festa de rua despontar nos últimos anos, a plataforma deve registrar um aumento de 187% no número de hóspedes.
O crescimento só não é maior do que em Ouro Preto, onde a empresa espera aumento de 300% no número de hóspedes em relação ao ano anterior.
Rio, Recife e Salvador deverão registrar crescimento de 66%, 97% e 50% respectivamente com relação ao mesmo feriado em 2016.
Os números para o feriado são uma estimativa da companhia em cima dos imóveis já reservados e do estoque e consistência de número de reservas no período.
A plataforma encerrou 2016 com 98% de crescimento, atingindo 123 mil imóveis listados. Já em relação a reservas, a alta foi de 140% no último ano no Brasil, chegando a mais de um milhão de hospedagens.
Segundo a empresa, a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos contribuiu muito para a expansão no uso da plataforma e colocou a cidade como a quarta maior em número de anúncios do Airbnb no mundo.
O país tem 89.700 anfitriões (52% são mulheres e 48% homens), 103% a mais que no ano passado. A idade média dos anfitriões é de 42 anos. Já os visitantes são mais jovens: a idade média é de 34 anos.
Estes anfitriões recebem hóspedes numa média de 17 noites por ano e têm ganho anual médio de R$5.500 reais.
Os turistas locais são os que mais agitam a plataforma: 80% dos visitantes do Brasil são brasileiros ou vindos da América Latina, enquanto 12% são da Europa, 7% vem da América do Norte, 1% da Ásia e 1% da Austrália.
Cerca de 70% dos anúncios são de casas ou apartamentos inteiros, enquanto 27% são espaços privados e 3% quarto dividido.