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Aéreas estrangeiras poderão operar na Copa, cogita governo

Medida pode ser adotada para combater preços abusivos das companhias aéreas durante o evento, afirmou a ministra Gleise Hoffman em entrevista


	Aviões da US Airways em Washington: companhias estrangeiras poderão entrar no Brasil se as brasileiras praticarem preços abusivos, diz governo
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Aviões da US Airways em Washington: companhias estrangeiras poderão entrar no Brasil se as brasileiras praticarem preços abusivos, diz governo (Andrew Harrer/Bloomberg)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 13h11.

São Paulo - Diante de eventuais preços abusivos praticados pelas companhias aéreas durante a Copa do Mundo, o governo pode apostar em uma estratégia clássica do mercado – criar mecanismos para aumentar a concorrência.

Em entrevista publicada hoje no jornal Folha de São Paulo, a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffman afirmou que o governo pode abrir o mercado para operadoras aéreas estrangeiras se houver abuso de preços abusivos no setor.

“Não deixaremos de avaliar todas as possibilidades, inclusive abrir o mercado”, disse ao jornal.

“Para você equilibrar realmente o mercado, teria de ser autorizar que eles [estrangeiros] operem diretamente no Brasil”, respondeu quando questionada se a ideia era aumentar a participação dos grupos estrangeiros nas companhias brasileiras ou liberar a atuação direta deles no país.

Segundo ela explicou para a reportagem, a proposta poderia ser implementada por meio de uma medida provisória. 

Em relação aos valores cobrados em hotéis, a ministra afirmou que o governo não irá tabelar os preços. "Queremos que os preços deem retorno para os empresários, mas que sejam justos na época de grandes eventos", disse ao jornal. 

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