Ghosn é acusado de três delitos de abuso de confiança e de dissimulação de renda às autoridades da Bolsa entre 2010 e 2018, o que ele nega (Regis Duvignau/Reuters)
AFP
Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 07h15.
Última atualização em 13 de fevereiro de 2019 às 07h30.
O principal advogado de Carlos Ghosn, detido em 19 de novembro e que está em uma prisão de Tóquio desde então por supostas fraudes financeiras, anunciou nesta quarta-feira que pediu demissão.
Motonari Otsuru, um ex-promotor que defendia o executivo que criou a aliança de montadoras Renault-Nissan-Mitsubishi Motors, "enviou uma carta de demissão ao tribunal", assim como seu colega Masato Oshikubo, informa um comunicado divulgado do escritório de advocacia.
A decisão, que não teve os motivos explicados, aconteceu antes da reunião prevista para quinta-feira entre advogados, juízes e promotores para preparar o julgamento.
Ghosn é acusado de três delitos de abuso de confiança e de dissimulação de renda às autoridades da Bolsa entre 2010 e 2018, o que ele nega.