Negócios

Adiar assembleia dá mais tempo para soluções para Oi, diz AGU

Questionada sobra a hipótese de intervenção federal na operadora, a ministra disse que o grupo de trabalho por ela liderado não trabalha com essa hipótese

Oi: "Não trabalhamos com a perspectiva da intervenção" (Dado Galdieri/Bloomberg)

Oi: "Não trabalhamos com a perspectiva da intervenção" (Dado Galdieri/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 21h13.

Brasília - A ministra da Advocacia Geral da União (AGU), Grace Mendonça, disse nesta quarta-feira que a diluição das participações dos atuais acionistas da Oi é um dos cenários com os quais trabalha o grupo de trabalho por ela liderado e voltou a dizer que não está trabalhando com a perspectiva de intervenção na empresa.

"Essa (a diluição dos acionistas) é uma das questões, uma das vertentes de todo esse trabalho, desse esforço. É um cenário, mas temos a preocupação e atenção mais do que redobrada para que os espaços institucionais sejam respeitados", disse a ministra, ressaltando que o governo tem cuidado dos aspectos públicos da situação da operadora e respeita os espaços privados de negociação.

Em entrevista a jornalistas após deixar sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), Grace disse que o adiamento na assembleia de credores da Oi para 7 de dezembro, decidido mais cedo nesta quinta-feira, dará mais tempo para aperfeiçoamento de soluções para a empresa, que deve cerca de 65 bilhões de reais e fez o pedido de recuperação em junho do ano passado.

Questionada sobra a hipótese de intervenção federal na operadora, a ministra disse que o grupo de trabalho por ela liderado não trabalha com essa hipótese.

"Não trabalhamos com a perspectiva da intervenção. Trabalhamos com a perspectiva da recuperação e da saúde da empresa", disse Grace.

Acompanhe tudo sobre:OiRecuperações judiciais

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'