Negócios

Ações contra a Petrobras precisam de mudanças, diz corte nos EUA

Investidores moveram ações judiciais após promotores no Brasil acusarem ex-executivos da Petrobras de aceitarem subornos ao longo de uma década

Petrobras (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Petrobras (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 7 de julho de 2017 às 21h05.

Última atualização em 7 de julho de 2017 às 21h08.

Rio de Janeiro - Um juiz dos EUA deve redefinir quais grupos de investidores podem processar a Petrobras na tentativa de recuperar bilhões de dólares de supostas perdas ligadas ao escândalo de corrupção que envolveu a petroleira no Brasil, afirmou nesta sexta-feira um tribunal de recursos norte-americano.

Entretanto, o 2º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA em Manhattan rejeitou o pedido da Petrobras de que ele imponha um padrão mais difícil para os investidores nas ações antes de provarem que foram lesados.

Jeremy Lieberman, um advogado dos investidores, afirmou em um comunicado que estava "muito satisfeito" com a decisão, que em sua avaliação abriu caminho para que seus clientes busquem uma data de julgamento. O litígio foi suspenso na pendência da resolução do recurso.

A Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.

Investidores moveram ações judiciais após promotores no Brasil acusarem ex-executivos da Petrobras de aceitarem subornos ao longo de uma década, principalmente de empresas de construção e engenharia.

A Petrobras afirmou que foi uma vítima, mas seu valor de mercado mergulhou quando o escândalo se aprofundou.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEstados Unidos (EUA)JustiçaOperação Lava JatoPetrobras

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'