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Acionistas do Facebook propõem relatórios sobre notícias falsas

Separadamente, acionistas também propuseram um relatório de igualdade de remuneração de gênero ser preparado até dezembro

Facebook: "O Facebook é altamente vulnerável, com notícias falsas largamente promovidas através de algoritmos estratégicos de jogos e de algoritmos da plataforma de publicação do Facebook" (Getty Images/Getty Images)

Facebook: "O Facebook é altamente vulnerável, com notícias falsas largamente promovidas através de algoritmos estratégicos de jogos e de algoritmos da plataforma de publicação do Facebook" (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de abril de 2017 às 14h45.

Acionistas propuseram que o Facebook prepare um relatório sobre a ameaça que notícias falsas difundidas em redes sociais causam à democracia e à liberdade de expressão e sobre os perigos que elas podem representar para a própria empresa, segundo um comunicado publicado na sexta-feira.

A proposta, que diz que o Facebook forneceu "um mecanismo financeiro de apoio ao conteúdo fabricado" na internet, sugere que a empresa analise amplamente a questão, incluindo medidas de bloqueio às postagens falsas, como suas estratégias influenciam a liberdade de expressão e como ela avalia os créditos dos posts.

"O Facebook é altamente vulnerável, com notícias falsas largamente promovidas através de algoritmos estratégicos de jogos e de algoritmos da plataforma de publicação do Facebook", diz a proposta.

A questão das notícias falsas ganhou destaque durante a eleição presidencial dos Estados Unidos no ano passado, quando muitos posts imprecisos foram amplamente compartilhados no Facebook e outros serviços de mídia social.

O Facebook na França já possui um programa que usa verificadores externos de fatos para combater notícias falsas nas telas dos usuários e, na quinta-feira, suspendeu 30 mil contas no país, antes das eleições presidenciais do país.

Separadamente, acionistas também propuseram um relatório de igualdade de remuneração de gênero ser preparado até dezembro.

A proposta recomenda que a empresa divulgue a diferença percentual de salário entre funcionários do sexo masculino e feminino de todas as raças e etnias, as políticas adotadas para solucionar a lacuna, a metodologia usada para essas medidas e os objetivos que poderiam ser estabelecidos para reduzir essas diferenças.

O conselho de administração do Facebook recomendou uma votação contra ambas as propostas.

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