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Acionista amplia ofensiva contra venda da TIM

Investidor dissidente da da Telecom Italia ampliou esforços para evitar venda da companhia, declarando que unidade pode valer mais de US$ 40 bilhões

Consumidor aguarda atendimento em uma loja da TIM, a unidade de telefones móveis da Telecom Italia, em Milão (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Consumidor aguarda atendimento em uma loja da TIM, a unidade de telefones móveis da Telecom Italia, em Milão (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 16h55.

Milão - O investidor dissidente da Telecom Italia Marco Fossati ampliou os esforços para evitar uma venda da TIM Participações, declarando que a unidade pode valer mais de 40 bilhões de dólares, aproximadamente três vezes o seu valor de mercado.

A operadora brasileira é a principal fonte de crescimento da Telecom Italia, mas se tornou foco de uma disputa de acionistas sobre como o grupo italiano de telecomunicações deveria reduzir a dívida e financiar necessários investimentos domésticos.

"Ao avaliar qualquer proposta possível de aquisição, o Conselho terá de operar de forma muito cautelosa", disse Fossati, cuja participação de 5 por cento o torna o terceiro maior acionista da Telecom Italia, em carta ao Conselho do grupo à qual a Reuters teve acesso nesta terça-feira.

"Apenas um preço muito mais alto que o atual valor de mercado da TIM poderia compensar adequadamente a perda de oportunidades que derivariam de uma operação tão estratégica." Apesar de a avaliação de Fossati equiparar-se a 17 vezes os lucros da TIM, a empresa de pesquisas Bernstein disse que a venda a 7,5 vezes o lucro poderia claramente criar valor para os acionistas da Telecom Italia.

A possibilidade de uma venda foi levantada após questionamentos de autoridades antitruste devido à intenção da espanhola Telefónica de elevar sua fatia indireta na Telecom Italia para 15 por cento.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) disse no mês passado à Telefónica que vendesse sua participação indireta na TIM ou reduzisse sua fatia na Vivo.

A Telecom Italia por pouco não conseguiu bloquear uma tentativa de Fossati de retirar o Conselho da companhia em dezembro, em meio ao crescente apoio de investidores institucionais a seu argumento de que a Telefónica tinha influência excessiva sobre a companhia.

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