Refinaria Abreu e Lima da Petrobras, em Pernambuco (Divulgação/Petrobras/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2014 às 21h25.
Brasília - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse nesta quarta-feira que, se o acordo com a venezuelana PDVSA tivesse sido bem sucedido, a conclusão da Refinaria de Abreu e Lima teria sido antecipada.
"Temos certeza de que ainda vamos fazer bons negócios com a Venezuela e com a PDVSA", completou.
Questionada pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) se a suspeita de superfaturamento no projeto foi uma das razões para o então presidente venezuelano Hugo Chávez ter desistido da parceria com a Petrobras, Graça reiterou que a companhia "tem estado" junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que não teria encontrado indícios de superfaturamento em contratos e aditivos da Petrobras nesse projeto.
Ela ainda rebateu o senador com relação afirmações de que a Petrobras estaria "quebrando". "Estamos muito longe disso", reagiu. "Atrasamos unidades no Brasil e lá fora, mas estamos crescendo a produção de petróleo", completou.
A presidente da estatal rebateu também as críticas de que a companhia teria feito uma "conta de padeiro" durante o planejamento da Refinaria de Abreu e Lima. "Aceitamos que podemos ter errado, mas não fizemos contas de qualquer jeito, estamos trabalhando para acertar", disse a executiva. "Me nego a repetir que foi isso (conta de padeiro)", completou.