ABN Amro: banco informou que cortará mais 1.500 vagas, a fim de economizar outros 400 milhões de euros (Matthew Lloyd/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 16 de novembro de 2016 às 10h19.
Amsterdã - O ABN Amro reportou nesta quarta-feita um aumento melhor que o esperado de 19 por cento no lucro do terceiro trimestre, ajudado pelo crescimento da economia holandesa e pela redução de empréstimos para devedores duvidosos.
O banco registrou lucro de 607 milhões de euros, superior aos 509 milhões de euros verificados em igual período de 2015 e também acima dos 501 milhões de euros previstos por analistas consultados pela Reuters.
O ABN Amro informou ainda que cortará mais 1.500 vagas, a fim de economizar outros 400 milhões de euros. Em setembro, o banco anunciou planos de corte de 975 a 1.375 empregos para redução de 200 milhões de euros em despesas até 2020.
"Como resultado de todos os programas em vigor, a força total de trabalho deve encolher 13 por cento em relação aos 26.500 empregos de 2015, para cerca de 23 mil até 2020", comunicou o ABN Amro.
Na semana passada, o banco anunciou a escolha de Kees van Dijkhuizen, então diretor financeiro do grupo, para posição de presidente, no lugar de Gerrit Zalm, a partir de meados de fevereiro.
Zalm, ex-ministro de Finanças da Holanda, foi nomeado após a nacionalização do ABN Amro, em 2009, enquanto Van Dijkhuizen se juntou ao banco em 2013 e ajudou a supervisionar o processo de reprivatização um ano atrás.
Em comunicado, Zalm atribuiu a alta do lucro à "contínua receita líquida robusta, ao controle de despesas e aos baixos ajustes contábeis (impairments)".