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Abilio Diniz: falsos boatos só prejudicam o Pão de Açúcar

Em desabafo no Twitter, empresário afirmou que estaria cansado de especulações sobre seu futuro na rede que ajudou a fundar

Abilio Diniz: no Twitter, o presidente do conselho do Pão de Açúcar diz que falsos rumores sobre sua saída prejudicariam a empresa (Edu Lopes/Veja)

Abilio Diniz: no Twitter, o presidente do conselho do Pão de Açúcar diz que falsos rumores sobre sua saída prejudicariam a empresa (Edu Lopes/Veja)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 11h27.

São Paulo - Abilio Diniz está cansado de especulações sobre o seu futuro. Com essas palavras, o empresário fez um desabafo no Twitter na noite de quinta-feira. "Há menos de um mês passei o controle do GPA e continuo aqui trabalhando pelo bem desta companhia", acrescentou na rede de microblogs. "Falsos boatos só prejudicam o grupo", disse.

Ainda que não tenha feito referência a nenhum episódio em particular, a manifestação de Abilio chega na mesma semana em que rumores sobre a sua saída novamente vieram à baila. Na quarta-feira, a colunista Sonia Racy, de O Estado de São Paulo, publicou que Abilio estaria negociando sua retirada do Grupo Pão de Açúcar em troca de 7 bilhões de dólares. Ainda segundo a nota, Abilio poderia usar o montante para adquirir uma participação no controle global do Carrefour.

Presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, Abilio entregou o comando do grupo ao francês Casino no dia 22 de junho. Em discurso de despedida, ele reiterou que continuaria sendo o segundo maior acionista da companhia.

Na ocasião, Jean Charles Naouri, presidente do Casino, tornou-se majoritário na Wilkes, holding que controla o GPA. O alinhavo foi acertado em uma operação em 2005 - depois de realizar um generoso aporte financeiro, o Casino ganhou o direito de assumir o controle acionário da rede. Em 99, os franceses já haviam injetado dinheiro no Grupo Pão de Açúcar em troca de 22% das ações.

A parceria foi abalada no ano passado, quando Abilio propôs a união do Pão de Açúcar com as operações brasileiras do Carrefour, contando com assessoria do BTG Pactual e financiamento do BNDES. Naouri rechaçou a ideia e chegou a classificar o negócio como hostil e ilegal.

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