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Abilio acerta compra de 10% do Carrefour Brasil, diz fonte

A informação foi antecipada pelo Blog Primeiro Lugar On-Line, de EXAME.com


	Abílio Diniz: acordo entre Abilio e o Carrefour Brasil não envolve operações da rede de lojas Atacadão, segundo fonte
 (REUTERS/Nacho Doce)

Abílio Diniz: acordo entre Abilio e o Carrefour Brasil não envolve operações da rede de lojas Atacadão, segundo fonte (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 18h39.

São Paulo - O empresário Abilio Diniz está de volta ao setor varejista. O empresário acertou a compra de 10 por cento do Carrefour Brasil por uma cifra entre 500 milhões e 600 milhões de euros, disse à Reuters nesta quarta-feira uma fonte a par do assunto. 

A informação foi antecipada ontem  pelo Blog Primeiro Lugar On-Line, de EXAME.com. 

O negócio acontece pouco mais de um ano depois de Abilio ter deixado a presidência do Conselho de Administração do Pão de Açúcar, maior varejista do Brasil fundada por seu pai em 1948 e cujo controle foi vendido ao francês Casino, principal rival do Carrefour na Europa.

Segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato, o acordo entre Abilio e o Carrefour Brasil não envolve operações da rede de lojas Atacadão.

Pelos termos acertados, o empresário, que preside atualmente o Conselho de Administração da empresa de alimentos BRF, terá direito de indicar dois membros para o Conselho de Administração do Carrefour Brasil, mas não terá presença direta na gestão da varejista.

Procuradas, as assessorias de comunicação da Península, que administra os investimentos da família Diniz, e do Carrefour Brasil disseram que não comentariam rumores de mercado.

Antes de passar o controle do Pão de Açúcar ao Casino, em meados de 2012, Abilio fracassou em uma tentativa de unir o Pão de Açúcar ao Carrefour Brasil. A iniciativa de Abilio irritou o então sócio Casino, que acusou o empresário de tentar minar o acordo de acionistas na holding de controle do Pão de Açúcar.

Quando saiu definitivamente do Pão de Açúcar, em setembro de 2013, Abilio e Casino encerraram todos os litígios que tinham entre si e o empresário foi liberado de uma cláusula contratual que o impedia de competir com o Pão de Açúcar.

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