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AB InBev se anima com vendas de cerveja premium

A AB InBev disse que seu Conselho aprovou um dividendo interino de 1,60 euro por ação, de 1 euro por ação um ano antes


	Copo de cerveja: a AB InBev disse que seu Conselho aprovou um dividendo interino de 1,60 euro por ação, de 1 euro por ação um ano antes
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Copo de cerveja: a AB InBev disse que seu Conselho aprovou um dividendo interino de 1,60 euro por ação, de 1 euro por ação um ano antes (ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 13h02.

Bruxelas - A Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, deu uma visão otimista para as receitas devido a vendas maiores do que as esperadas de cervejas premium tipo lager e elevou seus dividendos, mesmo se preparando para adquirir a SABMiller por 100 bilhões de dólares na próxima semana.

A fabricante da Budweiser, Stella Artois e Corona, que tem um acordo provisório de compra da maior rival, disse que agora acredita que a receita por hectolitro vai crescer mais que a inflação, após ter dito antes que esperava que o crescimento fosse no mesmo ritmo.

A AB InBev disse que seu Conselho aprovou um dividendo interino de 1,60 euro por ação, de 1 euro por ação um ano antes.

A empresa manteve a visão de que os volumes vão melhorar nos EUA, seu maior mercado, e crescer no México, com expansão de receita no Brasil subindo um dígito médio ou alto.

Mas para a China, a companhia disse que a desaceleração econômica e o clima ruim no verão significam que o volume da indústria não deve crescer no segundo semestre.

Ela ainda disse que espera ficar melhor do que a média do mercado em 2015 e disse que sua receita por hectolitro vai crescer devido às vendas mais fortes de marcas premium.

O lucro da cervejaria no terceiro trimestre foi de 4,4 bilhões de dólares, um declínio, mas avanço de 9,6 por cento excluindo a variação do câmbio.

O número ficou quase em linha com a média da pesquisa da Reuters com 10 analistas, de 4,43 bilhões de dólares.

Os volumes gerais cresceram 1,5 por cento entre julho e setembro, com aumento nas vendas de cerveja nas Américas. Mas o aumento dos preços e as mudanças dos hábitos do consumidor, voltados para cervejas mais caras significou aumento de 7,9 por cento da receita.

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