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A Seara mudou de dono e de nome: agora, ela é JBS Foods

Marca continua existindo, mas JBS planeja reestruturar empresa como fez com a americana Pilgrim's Pride em 2009


	Caminhão da Seara: companhia foi comprada em junho pela JBS
 (foto/Divulgação)

Caminhão da Seara: companhia foi comprada em junho pela JBS (foto/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 15h00.

São Paulo - A JBS anunciou hoje parte dos seus planos para a JBS Foods, subsidiária criada pela companhia após a compra da Seara. Entre as medidas anunciadas, estão a reestruturação da empresa e o corte de marcas.

Ao todo, a JBS passou a controlar 25 bandeiras após a compra da Seara. Agora, a intenção da empresa é reduzir drasticamente esse número. As mais relevantes, como Seara e Rezende, ficam. Outras, como a de produtos licenciados do Scooby-doo, deixam de existir.

"Cada marca tem que ter um papel no mercado", explicou Gilberto Tomazoni, presidente da JBS Foods e diretor da Pilgrim's Pride.

Sob controle da JBS desde setembro de 2009, a última empresa cedeu experiência para o processo de reestruturação a ser implantado na ex-Seara, atual JBS Foods. Na ocasião da compra, a Pilgrim's passava por recuperação judicial. Hoje, a empresa é uma das 3 mais rentáveis dos Estados Unidos.

"Com a Seara não vai ser diferente. O mercado terá uma grande surpresa", prometeu Wesley Batista, presidente global da JBS.

Números

Antes pertencente à Marfrig, a Seara foi comprada pela JBS por cerca de 6 bilhões de reais. Fechado em junho, o negócio foi finalizado em outubro e deu origem à JBS Foods.

A nova empresa já nasce grande, com capacidade de processar 4 milhões de aves e 20.000 porcos por dia - além de 75.000 toneladas de carne bovina por mês. Tudo isso para abastecer 20 centros de distribuição espalhados pelo Brasil e abastecidos por 46 plantas que somam 52.000 funcionários.

No fim de outubro, o Ministério Público encerrou investigação sobre denúncias de exploração de trabalhadores da JBS em Bauru (SP). A empresa pretende economizar 1,2 bilhão de dólares em sinergias entre a sua estrutura e a que pertencia à Seara.

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