Bezos, da Amazon: em julho de 2016, a companhia apresentou seu trimestre mais lucrativo da história, com ganhos 832% maiores do que um ano antes (David Ryder/Getty Images)
EXAME Hoje
Publicado em 26 de julho de 2018 às 06h15.
Última atualização em 26 de julho de 2018 às 16h19.
Quando divulgar seu balanço do segundo trimestre deste ano nesta quinta-feira, a varejista digital Amazon estará comemorando dois anos de bons ventos. Em julho de 2016, a companhia apresentou seu trimestre mais lucrativo da história, com ganhos 832% maiores do que um ano antes. Hoje, a empresa, que já foi conhecida como uma exímia gastadora, apresenta resultados com investidores e analistas animados, acreditando que a Amazon pode ser a primeira empresa a alcançar o valor de mercado de 1 trilhão de dólares, à frente da gigante de tecnologia Apple.
É esperado que a Amazon atinja um faturamento de 53,37 bilhões de dólares no período, uma alta de 40,5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Os lucros devem ser de 2,65 dólares por ação. A companhia já vale 887 bilhões de dólares e as ações têm alta acumulada de 59,3% no ano — o índice S&P 500, em comparação, subiu 6,45% em 2018. De 2015 pra cá, as ações já subiram 247,5%.
Entre as razões para ânimo está o número de assinaturas do serviço premium Amazon Prime, que já chega a 55 milhões de residências nos Estados Unidos e deve contribuir com 1 bilhão de dólares em lucro para a Amazon anualmente.
Durante o Prime Day, evento de promoções da empresa que aconteceu este mês, a Amazon informou que conseguiu mais assinaturas Prime do que em qualquer outro dia de sua história. Segundo um relatório da consultoria eMarketer, a Amazon deve capturar 49,1% do mercado de e-commerce dos Estados Unidos até o final do ano, deixando grandes concorrentes como e-Bay, Apple e Walmart com fatias bem mais modestas, de 6,6%, 3,9% e 3,7%, respectivamente.
O serviço de computação em nuvem Amazon Web Services (AWS) deve apresentar também mais um trimestre de sucesso. O consenso é que o AWS cresça 46% em relação ao ano passado, para um faturamento de 5,98 bilhões de dólares. Com um lucro de 1,47 bilhão de dólares.
Jeff Bezos, presidente da empresa já é o homem mais rico do mundo, com a maior fortuna da era moderna. Se sua empresa continuar no caminho em que está, sua fortuna deve continuar crescendo.