São Paulo - Salários, bônus, opções de ações, planos de saúde – desligar um grande executivo pode custar tanto, ou mais, do que contratá-lo. É o que mostra uma pesquisa da consultoria americana GMI Ratings, que listou as 20 maiores rescisões de contrato deste milênio. Os dados foram compilados pelo site Business Insider. Veja, a seguir, alguns dos maiores acordos de saída de executivos:
Quanto: 417,361 milhões de dólares A quem: Jack Welch Empresa: General Electric O pacote de aposentadoria que a GE pagou a Jack Welch pela sua aposentadoria foi o maior da década – a ponto de investidores pressionarem a empresa a divulgar detalhes do acordo. Um dos pontos é uma pensão vitalícia, paga pela empresa a Welch, de 9 milhões de dólares por ano.
Quanto: 320,599 milhões de dólares A quem: Lee Raymond Nos 12 anos em que comandou a petrolífera Exxon, uma das maiores empresas do mundo, Lee Raymond elevou seu lucro de 5 bilhões para 25 bilhões de dólares. A recompensa foi polpuda: quando deixou a empresa, embolsou 320,599 milhões de dólares.
Quanto: 230,048 milhões de dólares A quem: Ed Whitacre Uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo, a AT&T desembolsou 160 milhões de dólares pela aposentadoria de Ed Whitacre. O executivo ainda contou com outros benefícios no pacote de saída: seguro residencial, liberdade para usar o jato da empresa e subsídios para veículos de 24.000 dólares por ano.
Quanto: 223,290 milhões de dólares A quem: Bob Nardelli A saída de Nardelli do comando da Home Depot foi determinada pelos acionistas, após o executivo criar caso com a sua remuneração anual – que, em 2006, somou 131 milhões de dólares. Seu pacote de desligamento, contudo, lhe rendeu uma boa compensação: 223,290 milhões de dólares.
Quanto: 189,005 milhões de dólares A quem: Lou Gerstner Ao deixar a IBM, Lou Gerstner ganhou um contrato de 20 anos para a prestação de consultoria à empresa com direito ao uso do avião da IBM, seguro residencial, plano de saúde e 155 milhões de dólares em participação nos lucros.
Quanto: 188,329 milhões de dólares A quem: Hank McKinnell Mesmo quando não fazem um bom trabalho, os executivos podem sair com uma bolada. É o caso de Hank McKinnell, que acumulou prejuízos de 140 bilhões de dólares durante os anos em que comandou a Pfizer. Ao sair, o executivo embolsou ainda 161,6 milhões de dólares de pensão, fora outros benefícios.
Quanto: 185,415 milhões de dólares A quem: Tom Ryan Ryan esteve à frente da fusão da CVS com a Caremark em 2006. A operação foi investigada pelo governo americano por suspeitas de concentração de mercado e práticas contrárias à concorrência. O executivo deixou a empresa no ano passado, com um pacote de saída de 131 milhões de dólares, além de uma pensão de 58 milhões.
Middle East Airlines permanece operando no Líbano, mesmo diante de bombardeios e tensões com Israel e Hizbollah, consolidando-se como "a companhia mais corajosa do mundo".