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1. Facebook “rouba” Alexandre Hohagen do Google
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1/6 (Luis Ushirobira/Info)
São Paulo - Como parte de seu plano estratégico de recrutar profissionais competentes e, sobretudo, experientes, o Facebook contratou, nesta semana, Alexandre Hohagen, então vice-presidente do Google na América Latina para um cargo bem semelhante, o de vice-presidente de vendas na mesma região. O executivo não foi uma escolha aleatória. Por seis anos, trabalhou na criação e na gestão da unidade do Google na América Latina, e nem sua recente promoção ao posto de VP foi suficiente para segurá-lo na companhia. Assim como vários outros profissionais do Google, Hohagen cedeu aos encantos e tentações da rede social mais valiosa do momento.
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2. Jack Griffin, Mary Pfaff Stengel e o o editor-executivo da Time Richard Stengel
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2/6 (Getty Images)
O que prometia ser uma contratação estratégica e de sucesso se tornou um grande problema para a maior editora de revistas americana, a Time Inc. Em setembro do ano passado, a empresa contratou para o cargo de CEO o executivo Jack Griffin (esq.), que havia acabado de sair da Meredith Corp., sua concorrente. Depois de cinco meses, Griffin foi demitido pela Time Warner, dona da Time Inc., por não se adequar à sua cultura corporativa e ter um estilo de liderança que não combinou com o da empresa. Pelo menos essa foi a explicação oficial. Executivos não identificados afirmaram à imprensa internacional que as trocas e cortes de funcionários, além da contratação de consultorias para ajudar na reorganização da companhia foram atos vistos como um insulto. Ele também não agradou ao comparar a Time Inc. ao Vaticano, por ambos terem prestígio e força, ao se referir com frequência à sua religião (católica) em reuniões, e ao dizer que é melhor trabalhar em uma empresa onde realmente pode ler as revistas, já que a editora Meredith Corp. publica basicamente revistas femininas. Curiosamente, Griffin foi o primeiro executivo de fora da empresa a ser contratado como CEO na Time Inc. Teria sido praga da concorrente?
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3. Mark Hurd renunciou à HP e correu para a Oracle
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3/6 (Getty Images)
Como se não bastasse ver seu presidente-executivo, Mark Hurd, envolvido em um escândalo sexual com uma fornecedora e em irregularidades em relatórios financeiros, no ano passado, a HP quase iniciou uma batalha judicial por causa do executivo. Um mês depois de sua renúncia ao cargo, Hurd foi contratado como vice-presidente da Oracle, a terceira maior produtos mundial de software. Como vingança ou não, a HP processou o executivo por colocar em risco os segredos comerciais da companhia. Apesar de não ter uma cláusula que impedisse Hurd de trabalhar na concorrência, seu contrato de saída incluía um acordo de confidencialidade de dois anos. A querela só não foi para os tribunais porque a Oracle e a HP resolveram entrar em um acordo, que previa que Hurd iria manter segredo sobre os projetos da HP, mas continuaria a prestar serviços na Oracle. O executivo também saiu um pouco menos rico do acordo, pois teve de abrir mão de suas ações na antiga empregadora, no valor total estimado de 13,6 milhões de dólares.
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4. Microsoft contra-ataca após perder Kai-Fu Lee para Google
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4/6 (Getty Images)
Atualmente, o Google perde profissionais para o Facebook, mas, em 2005, era o gigante de buscas que roubava executivos das adversárias. Na época, a vítima foi a Microsoft, que teve que abrir mão de Kai-Fu Lee, à época, um de seus vice-presidentes. Mas a empresa criada por Bill Gates não deixou por menos. Processou o ex-funcionário e o Google no mesmo dia do anúncio de que Lee seria o presidente das operações da companhia na China. Contra o executivo, a Microsoft alegou que a contratação violava suas regras de confidencialidade, assinadas em 2000, quando iniciou seu trabalho lá. Na ação contra o site de buscas, a empresa disse que a rival assistiu Lee intencionalmente, mesmo sabendo que o contratado tinha obrigações para com sua antiga empregadora. Após, cinco meses de batalha judicial, as duas companhias entraram em um acordo confidencial, mas Lee continuou trabalhando no Google.
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5. Gol perde David Barioni Neto para a TAM
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5/6 (Daniela Toviansky)
Menos de dois meses depois do trágico acidente da TAM, que matou 199 pessoas em julho de 2007, no aeroporto paulista de Congonhas, a empresa trouxe David Barioni Neto para ocupar o cargo de vice-presidente de operações. O executivo era nada menos que vice-presidente técnico da rival Gol, onde estava desde 2001 e a qual ajudou a construir. Na época em que decidiu ir para a TAM, não foi divulgado o motivo de sua saída, mas nem foi preciso. Dois meses depois de sua contratação, Barioni se tornou presidente-executivo da TAM, no lugar de Marco Antonio Bologna. O executivo teve, porém, uma carreira relativamente curta na empresa. Em outubro de 2009, Barioni anunciou sua saída “por vontade própria” do comando da empresa. Hoje, é presidente-executivo do Facility Group e participa do programa Aprendiz Universitário, da Record, junto com o apresentador João Dória Jr. e a empresária Cristiana Arcangeli.
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6. Além de José López de Arriortúa, Volks roubou informações da GM
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6/6 (Reprodução)
Se a HP teve medo de ser traída por seu ex-presidente Mark Hurd, a General Motors realmente sentiu o gosto amargo da traição. Depois de ver seu diretor na Europa, José Ignacio López de Arriortúa, ser contratado pela concorrente Volkswagen, em 1993, a montadora americana acusou o executivo de roubar documentos e planos sigilosos para entregar à adversária alemã, onde passou a trabalhar em um alto cargo. O chamado Super López saiu da GM porque teve um desentendimento com o ex-presidente-executivo John (Jack) Smith Jr., que não atendeu seu pedido de erguer uma fábrica em sua cidade natal, Amoribieta, no país Basco. Sua vingança, porém, não lhe rendeu bons frutos. Descoberta a trapaça, a Volks teve que pagar uma indenização de 100 milhões de dólares e, ainda, gastar 1 bilhão na compra de peças da concorrente, quatro anos depois. Em 1996, Super López foi demitido da montadora, criou o Grupo López Arriortúa, consultoria de gestão de compras para empresas, e caiu no ostracismo.