São Paulo – Você pode estar emburrado neste instante, vendo um feriado prolongado escoar pelo ralo junto com a chuva prevista para os próximos dias. Mas não é de hoje que o tempo feio também é uma fonte de ganhos para várias empresas. Piadas à parte, o fato é que os exemplos a seguir mostram que é possível ganhar dinheiro com qualquer coisa – inclusive a água que cai do céu. Basta manter a mente aberta. Afinal, um dos segredos do sucesso é enxergar oportunidades onde outros viram apenas um banho frio. Clique nas fotos e conheça cinco empresas que transformaram São Pedro em seu principal sócio.
2. A maior fabricante de guarda-chuvas do mundozoom_out_map
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Provavelmente, não há empresa que goste mais de chuva do que a chinesa Fu Tai. Afinal, ela se apresenta como a maior fabricante de guarda-chuvas do mundo. Sua produção é de 1 milhão de peças por mês. Fundada em 1953 por T.F. Chen com apenas dez funcionários, hoje conta com 3.500 pessoas em 22 fábricas espalhadas pelo mundo.
Faz parte do folclore mundial afirmar que os londrinos são o povo que mais sofre com o mau tempo. Não é por outro motivo que a London Fog se tornou a principal marca de roupas de chuva do mundo. Fundada em 1923 com o nome de Londontown, a empresa ganhou impulso ao fornecer os uniformes à prova d’água para a Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Em 2006, foi comprada pela Iconix Brand Group, que promoveu sua internacionalização. Em 2011, por exemplo, a Iconix lançou a London Fog na China. O grupo, como um todo, espera faturar 385 milhões de dólares neste ano, ante os 370 milhões de 2011.
Fazer chover já virou um negócio – sobretudo para a australiana Aquiess, uma das principais empresas de chuva artificial do mundo. Seu maior cliente são governos de regiões desérticas, para os quais desenvolve projetos, às vezes em parceria com organismos internacionais. Seu foco de atuação nos próximos anos deve ser o chamado “chifre” da África, região que abrange países como Etiópia e Somália.
Há coisas que você sabe de que precisa somente quando está no meio da tempestade. Limpadores de para-brisa, por exemplo. Produzi-los também é um exemplo clássico de como lucrar com a chuva. Para ficar em um exemplo brasileiro, a Dyna é a principal fabricante de palhetas para limpadores de para-brisa do país. Fundada em 1955 em Guarulhos, na Grande São Paulo, a empresa conta ainda com outras duas unidades e seus produtos equipam os modelos que saem de fábrica de 15 marcas de automóveis.
Até as grifes de luxo buscam tirar uma casquinha dos dias feios. A Valentino, por exemplo, lançou uma coleção de botas de chuva para mulheres. Produzido em PVC estampado, o modelo custa 645 dólares na loja virtual da grife. E, claro, há bolsas que combinam com as estampas – afinal, quem sai na chuva é para se molhar, mas sem perder a classe.
Middle East Airlines permanece operando no Líbano, mesmo diante de bombardeios e tensões com Israel e Hizbollah, consolidando-se como "a companhia mais corajosa do mundo".