São Paulo – Pelo menos cinco empresas japonesas já anunciaram a suspensão de suas operações na China, após serem alvo de protestos. A tensão entre Japão e China é alimentada, nos últimos tempos, pela disputa das ilhas Senkaku (como as chamam os japoneses) ou Diaoyu (para os chineses). Os protestos dos chineses contra a aspiração japonesa voltaram-se, há alguns dias, contra empresas japonesas que operam no país. Clique nas fotos e veja as companhias que decidiram suspender sua produção:
A Canon informou que suspenderá, nestas segunda e terça-feira, a produção em três das quatro fábricas que mantém na China. A medida atingirá uma fábrica de impressoras a laser, em Guangdong; uma unidade de câmeras digitais, também na mesma cidade, e uma fábrica de copiadoras em Jiangsu.
A Panasonic é outra fabricante de eletroeletrônicos que interrompeu suas operações na China até terça-feira. Segundo a imprensa internacional, a companhia teria informado trabalhadores chineses poderiam ter sabotado sua planta local. A fábrica da Panasonic, na China, fica Qingdao.
A montadora Honda vai interromper suas atividades na China nestas terça e quarta-feira. Segundo a agência de notícias Reuters, as medidas atingirão quatro fábricas, duas fábricas em Guandzhou, no sudeste do país, e outras duas em Wuhan, na região central. Segundo a Honda, as quatro fábricas têm uma capacidade total de 820.000 carros por ano. A empresa também alertou para os ataques contra algumas concessionárias da marca na China.
A Nissan também suspendeu, por dois dias, a contar desta segunda-feira, a produção de suas quatro fábricas na China, segundo a agência de notícias Reuters. Duas plantas ficam na cidade de Guangzhou, e outras duas, em Zhengzhou.
A montadora Mazda é a que decidiu suspender as atividades pelo maior prazo, entre as empresas que tomaram tal atitude: quatro dias. A empresa mantém uma fábrica em Nanjing, que é administrada em conjunto com a chinesa Chongqing Changan e com a Ford Motor.
Middle East Airlines permanece operando no Líbano, mesmo diante de bombardeios e tensões com Israel e Hizbollah, consolidando-se como "a companhia mais corajosa do mundo".