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3º tri é o melhor do ano em fusões e aquisições, diz KPMG

As transações domésticas lideraram entre julho e setembro, com 98 operações concluídas, número 16,7% superior ao terceiro trimestre de 2012


	KPMG: dados são da pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil e que inclui 43 setores de negócios
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KPMG: dados são da pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil e que inclui 43 setores de negócios (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 15h34.

São Paulo - Com 214 transações realizadas entre julho e setembro, o terceiro trimestre de 2013 foi o período do ano com o maior número de fusões e aquisições concretizadas no país, com um resultado também melhor do que o apresentado no mesmo período do ano passado.

Os dados são da pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil e que inclui 43 setores de negócios.

"Apesar da desaceleração no número de negócios no primeiro semestre desse ano, tivemos uma ligeira recuperação no terceiro trimestre, com um crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mas, se considerarmos apenas as transações realizadas em 2013, o aumento foi relevante, já que nos dois primeiros trimestres tivemos 192 e 194 operações, respectivamente", analisou, em nota, Luís Motta, sócio-líder da área de fusões e aquisições da consultoria.

As transações domésticas lideraram entre julho e setembro, com 98 operações concluídas, número 16,7% superior ao terceiro trimestre de 2012.

Já somando as operações do tipo CB2 (empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior) e CB3 (empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil), nota-se que a atividade brasileira na ponta compradora representa 53% do total do terceiro trimestre deste ano, segundo a KPMG.

"No acumulado de 2013, tivemos 600 transações já concretizadas, sendo 336, ou seja, 56% de brasileiros na ponta compradora, enquanto em 2012 esse porcentual foi de 47,5%. Isso evidencia o aumento do apetite das empresas brasileiras e, por outro lado, o recuo das estrangeiras, estimuladas, principalmente, pela diminuição da expectativa de crescimento do país", explicou Motta.

Dentre os segmentos que mais realizaram fusões e aquisições no terceiro trimestre, os destaques foram Tecnologia da Informação (20), Alimentos, bebidas e tabaco (16), Energia (15) e Instituições financeiras (14).

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