O conselho fiscal da Thyssenkrupp deve se reunir antes da assembleia geral anual da empresa em 31 de janeiro (Ralph Orlowski/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2020 às 06h00.
Última atualização em 22 de janeiro de 2020 às 07h00.
A gigante do setor siderúrgico Thyssenkrupp enxugou a lista de interessados em sua unidade de elevadores, cuja venda pode levantar mais de 15 bilhões de euros (US$ 17 bilhões), disseram pessoas a par do assunto.
A empresa de private equity asiática Hillhouse Capital e a empresa de investimentos brasileira-americana 3G Capital estão fora da disputa, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas. Um consórcio formado por Blackstone, Carlyle e Canada Pension Plan Investment Board prosseguiu para a próxima rodada, assim como um grupo rival financiado pela Advent International, Cinven e Abu Dhabi Investment Authority, disseram as pessoas.
A Brookfield Asset Management, que fez uma parceria com a Temasek Holdings, também está na disputa, segundo as fontes. As empresas de investimento selecionadas competirão com outra rival estratégica, a fabricante finlandesa de elevadores Kone, que se uniu à CVC Capital Partners e entrou na corrida em um cronograma diferente, disseram as pessoas.
Nenhuma decisão final foi tomada, enquanto a Hillhouse e 3G poderiam tentar se unir às demais partes, disseram as pessoas.
Representantes da Advent, Blackstone, Carlyle, Cinven, CPPIB, CVC, Hillhouse, Kone e Thyssenkrupp não quiseram comentar. Representantes da 3G Capital, ADIA, Brookfield e Temasek não responderam imediatamente ou não puderam ser encontrados imediatamente para comentar.
Se um dos grupos interessados vencer, um acordo para a divisão da Thyssenkrupp poderia se tornar a maior aquisição de private equity da Europa em mais de cinco anos, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O conselho fiscal da Thyssenkrupp deve se reunir antes da assembleia geral anual da empresa em 31 de janeiro, disseram as pessoas. A próxima rodada de ofertas está prevista para meados de fevereiro, segundo as pessoas.
Em crise, a Thyssenkrupp estuda a venda ou oferta pública inicial das operações de elevadores, sua unidade mais valiosa, para assim levantar recursos e financiar uma transformação do conglomerado. A empresa está inclinada a vender a divisão, embora não descarte a possibilidade de um IPO, disseram as pessoas.