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1. Jim Collins e o CEO humilde
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1/11 (Divulgação)
Para o guru Jim Collins, algumas características são capazes de blindar empresas da volatilidade do mercado, tornando-as duráveis a despeito do cenário econômico. Forte cultura corporativa, hábito de constante reflexão por parte dos gestores e foco nos resultados e metas fazem parte desse bê-á-bá. Grandes CEOs, completa o americano, também são aqueles que conjugam humildade pessoal e profissional, colocando os interesses da companhia em primeiro lugar. Com esses e outros ensinamentos, Collins vendeu mais de 3,5 milhões de cópias do seu livro "Built to last". De quebra, conquistou executivos de peso, que passaram a requisitar seus serviços como consultor. Os brasileiros Jorge Paulo Lemann, da AB Inbev, e Abilio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, fazem parte do time.
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2. Ram Charan e o dilema do resultado prometido
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2/11 (Divulgação)
Mais de 150 semanas. Esse foi o tempo que o livro "Execução: a disciplina para atingir resultados" permaneceu no topo do ranking do The New York Times. Escrita pelo indiano Ram Charan em parceria com Larry Bossidy, ex-CEO da Honeywell, a obra mostra que existe um hiato dos grandes entre a concepção de uma ideia que promete mudar paradigmas e sua real implementação dentro das empresas. Unir pessoas, operações e estratégias seria indispensável para a entrega de resultados práticos. Dando conselhos a gigantes como Novartis e 3M, Charan é conhecido como um dos maiores gurus na área de educação executiva no mundo.
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3. Sir Ken Robinson e o resgate da criatividade
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3/11 (Wikimedia Commons)
O título de Sir foi concedido ao britânico pelos serviços prestados às artes. Mas Ken Robinson também deixou sua marca no mundo corporativo. Autor de "O elemento-chave", ele defende que todas as pessoas nascem com uma boa dose de imaginação e inteligência. Mas esses e outros atributos ficariam escondidos, sendo constantemente subutilizados. Para capitanear uma cultura de inovação dentro das empresas, Robinson defende que essas qualidades sejam resgatadas intuitivamente. E que a criatividade seja vista como um elemento-chave para a mudança.
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4. Roger Martin e o "design thinking"
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4/11 (Jordan Fischer / Creative Commons)
O canadense Roger Martin é um dos expoentes do chamado "design thinking", que prega o equilíbrio entre intuição e análise nas tomadas de decisão. No bestseller "Design de Negócios", Martin defende que a combinação entre inovação e eficiência é capaz de entregar conceitos revolucionários e gerar valor dentro das companhias. Não por menos, o decano da Rotman School of Management da Universidade de Toronto costuma taxar o "design thinking" de "a próxima vantagem competitiva" no mundo corporativo. O conceito já foi aplicado na gestão de grandes companhias, como a Procter & Gamble e a rede hoteleira Four Seasons.
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5. Youngme Moon e o poder da diferenciação
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5/11 (Divulgação)
Muito se fala sobre a importância da diferenciação. Mas para Youngme Moon, professora da Harvard Business School, os divisores de águas para os produtos de hoje eram considerados pontos marginais até bem pouco tempo. A preocupação com os anseios do consumidor e com os valores humanos, por exemplo, devem ser encarados por todas as companhias que desejam crescer. Se debruçando sobre conquistas de companhias do calibre de Microsoft, IKEA e Intel, Moon mostra como buscar o sucesso em um mundo dominado pela conformidade. No seu livro "Diferente - quando a exceção dita a regra", ela explica por que muitas companhias pensam estar priorizando a diferenciação quando, na verdade, estão apenas criando o que ela chama de "clones dessemelhantes".
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6. Stuart Hart e o capitalismo em xeque
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6/11 (Agência Sebrae / Divulgação)
É possível criar riqueza e, ao mesmo tempo, se preocupar com o planeta? Para Stuart Hart sim. E as nações mais pobres seriam imprescindíveis na resolução dessa equação. Autor do livro "Capitalismo na Encruzilhada - As Inúmeras Oportunidades de Negócios na Solução dos Problemas mais Difíceis do Mundo", Stuart propõe que as multinacionais abracem a causa da sustentabilidade sem abdicar dos lucros. Para tanto, sugere que elas invistam na instalação de subsidiárias em países em desenvolvimento, na "base da pirâmide econômica", buscando se tornar nativas em mercados estrangeiros. Na visão de Stuart, essas nações dão espaço para o desenvolvimento de tecnologias limpas e que promovem a inclusão social. Isso porque têm carência de alguns serviços já ofertados em países ricos (os mais abastados teriam dificuldade em aceitar produtos menos eficientes do que aqueles a que já têm acesso).
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7. Michael Porter e o foco na estratégia
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7/11 (Wikimedia Commons)
Conhecido pelo bestseller "Estratégia competitiva", Michael Porter acredita que baixo custo, diferenciação e foco determinam o posicionamento de cada companhia no mercado. E que cinco forças específicas ameaçariam o negócio de todas as empresas, independente de seu setor: o poder de barganha dos fornecedores, dos clientes, a ameaça de novos entrantes, de produtos substitutos e, finalmente, a rivalidade entre os concorrentes. Liderando o Institute for Strategy and Competitiveness da Harvard Business School, o acadêmico é reconhecido globalmente como uma das maiores autoridades em estratégia corporativa.
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8. Derek Abell e a análise em dois tempos
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8/11 (HSM Brasil / Divulgação)
A estratégia corporativa também é o campo de interesse do britânico Derek Abell, fundador da European School of Management and Technology (ESMT), em Berlim. Guru de uma série de multinacionais - e até de governos europeus -, Abell preconiza a administração no presente, com um olho no futuro. Ao reforçar um equilíbrio e coerência entre as metas de curto e de longo prazo, ele reforça a importância de uma plataforma de negócios dentro das companhias. Inovação e transformação também são palavras de ordem, marteladas em livros como "Administrando com dupla estratégia".
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9. Don Tapscott e a revolução digital
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9/11 (Divulgação)
Don Tapscott já falava sobre a revolução da internet em 1995, quando publicou o livro "Economia digital - promessa e perigo na era da inteligência em rede". Quase vinte anos depois, suas ideias continuam atuais. Muitos, inclusive, entraram para ficar na pauta das grandes corporações. Hoje, Tapscott prega a transparência das empresas em uma era de intensa difusão de informações. E completa que, "se for para ficar nu, é melhor estar em forma", sublinhando que os novos tempos devem ser vistos não como um desafio, mas como uma oportunidade.
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10. Dan Ariely e o comportamento irracional
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10/11 (Divulgação)
Economista comportamental, Dan Ariely pesquisa atitudes que soam sem sentido mas são pra lá de comuns. Em livros como "Positivamente irracional", ele busca explicar por que nem todas as recompensas financeiras realmente motivam e por que muita gente costuma superestimar seu trabalho. Os preceitos são usados para embasar estratégias de negócios, levando empresas a identificarem o que as pessoas realmente compram, a entenderem o apelo do produto gratuito e a montarem planos eficientes para negócios na web.
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11. Veja agora
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11/11 (Germano Lüders/EXAME)