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Zuckerberg defende Facebook dos ataques de Donald Trump

O fundador do Facebook respondeu aos ataques do presidente americano que acusou a rede social de ser "antiTrump"

MARK ZUCKERBERG: o fundador do Facebook empatou com Trump na corrida presidencial de 2020  / Justin Sullivan/Getty Images (Justin Sullivan/Getty Images)

MARK ZUCKERBERG: o fundador do Facebook empatou com Trump na corrida presidencial de 2020 / Justin Sullivan/Getty Images (Justin Sullivan/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 06h50.

Washington - O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se defendeu na quarta-feira dos ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acusou sua rede social de estar contra ele.

"Trump diz que o Facebook está contra ele. Os liberais (progressistas) dizem que ajudamos Trump. Os dois lados estão chateados com ideias e conteúdos que não gostam", disse Zuckerberg, em seu perfil da rede social.

Ele escreveu em resposta a uma mensagem publicada horas antes por Trump no Twitter, onde o presidente americano acusou o Facebook, os principais canais de notícias e os jornais "The New York Times" e "The Washington Post" de serem "antiTrump".

O fundador do Facebook, no entanto, defendeu que "trabalha cada dia para conectar as pessoas e construir uma comunidade para todo o mundo".

"Esperamos dar voz a todas as pessoas e criar uma plataforma para todas as idéias", acrescentou.

Zuckerberg também assegurou que durante as últimas eleições presidenciais, no ano passado, o Facebook desempenhou "um papel diferente do que muitos estão dizendo".

"Nesta eleição, pessoas tiveram voz como nunca tinha acontecido. Foram bilhões de interações discutindo assuntos que talvez nunca teriam ocorrido", disse.

O Facebook afirmou recentemente que 470 contas falsas provavelmente operadas na Rússia, gastaram cerca de US$ 100 mil contratando mais de 3 mil anúncios políticos nesta rede social nos últimos dois anos.

Zuckerberg entregou a informação sobre estas contas e anúncios ao promotor especial Robert Mueller, que comanda a investigação federal sobre a suposta interferência russa nas eleições e os supostos contatos entre a campanha de Trump e o Kremlin.

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