Volodymyr Zelensky: presidente da Ucrânia enfrenta diversos desafios durante a negociação com a Rússia pela paz e as relações políticas com os Estados Unidos (Tetiana DZHAFAROVA/AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 27 de março de 2025 às 14h05.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta quinta-feira que “não se retire as sanções contra a Rússia até que a guerra termine”, ao final de uma reunião em Paris com os líderes de mais de 30 países que apoiam a Ucrânia.
Zelensky falou com a imprensa junto com o primeiro-ministro do Reino Unido e coanfitrião da reunião, Keir Starmer, que reiterou o apoio dos governos da chamada “Coalizão dos Voluntários” ao presidente ucraniano.
Zelensky pediu que se desconfiasse das intenções da Rússia nas negociações, dizendo que “todos entendem que ela não quer nenhum tipo de paz” e enfatizou a importância de os aliados “falarem em uníssono” para pressionar Moscou.
Starmer disse que “está absolutamente claro que a Rússia está tentando adiar (a paz), está fazendo jogos” e que “ficou claro (entre os presentes) que agora não é o momento de suspender as sanções”.
“Pelo contrário, o que discutimos foi como podemos aumentar essas sanções para apoiar a iniciativa dos Estados Unidos (em direção a um cessar-fogo) e trazer a Rússia para a mesa de negociações em meio à crescente pressão desse grupo”, declarou.
Starmer acrescentou que a reunião de Paris, que se seguiu a vários dias de reuniões do comando militar em Londres, discutiu com mais profundidade os planos “militares e operacionais” acertados até o momento para apoiar uma possível paz “por terra, mar e ar”.
Os líderes dos 31 países que apoiam a Ucrânia na guerra contra a Rússia se reuniram para discutir como manter esse apoio durante os combates e no caso de um plano de paz ser alcançado.