A reconstrução da Ucrânia é a tarefa comum de todo o mundo democrático e a maior contribuição à paz mundial" (Samir Hussein/Getty Images)
AFP
Publicado em 4 de julho de 2022 às 11h53.
A reconstrução da Ucrânia é "a maior contribuição para a paz mundial", afirmou nesta segunda-feira (4) o presidente ucraniano Volodimir Zelensky, na abertura de uma conferência sobre o tema que acontece em Lugano, Suíça.
"A reconstrução da Ucrânia é a tarefa comum de todo o mundo democrático e a maior contribuição à paz mundial", disse no discurso exibido por videoconferência e funcionários de países aliados da Ucrânia e de instituições internacionais.
Cerca de mil autoridades de países aliados da Ucrânia, instituições internacionais e membros do setor privado estão reunidas em Lugano nesta segunda e terça-feira para traçar as linhas da futura reconstrução da Ucrânia.
Zelensky não compareceu, mas enviou seu primeiro-ministro Denys Shmyhal, o presidente do Parlamento ucraniano Ruslan Stefanchuk e uma delegação de aproximadamente cem pessoas.
O presidente suíço Ignazio Cassis, que organiza conferência com seu homólogo ucraniano, afirmou que a reconstrução e a reforma "não estão em competição".
"Elas se reforçam", destacou Cassis, que pediu que os esforços contra a corrupção continuem e que o funcionamento do Judiciário seja garantido apesar da guerra.
A reunião de Lugano deve levar a "um processo político eficaz", acrescentou o presidente suíço.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, finalizou um discurso com um enérgico "Slava Ukraini" ("Glória à Ucrânia"), insistindo em reconstruir uma Ucrânia melhor do que a que existia antes da guerra.
"A Ucrânia pode sair de tudo isso como um país mais forte e moderno, com um poder judiciário e umas instituições mais sólidas, com sucessos no combate à corrupção, mas também com uma economia mais verde, mais digital e mais robusta", disse.
"Sabemos que a luta deles [a dos ucranianos] também é nossa e é por isso que estamos ajudando a Ucrânia a vencer esta guerra. Também temos que garantir que a Ucrânia ganhe a paz que certamente virá", enfatizou.
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