Zapatero defendeu as medidas de ajuste fiscal adotadas pela Espanha (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2011 às 16h55.
Cannes - O presidente da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, afirmou nesta sexta-feira que a Espanha não terá que adotar medidas adicionais para fazer frente à crise da dívida, mas reconheceu que a "pressão" está agora nas cifras de desemprego.
A Espanha tem apostado positivamente no enorme esforço de reforma e consolidação fiscal iniciado em abril de 2010, disse Zapatero ao término da reunião do G20, que reuniu as potências desenvolvidas e emergentes mais poderosas do planeta, celebrada nesta quinta e sexta-feira em Cannes.
Diferentemente da Espanha, a Itália tem sido criticada pelos mercados nos últimos dias, e se viu obrigada a recorrer ao Fundo Monetário Internacional para que supervisione o cumprimento das medidas adotadas para reduzir o déficit orçamentário e sua descomunal dívida de 1,9 trilhão de euros (120% do PIB).
As medidas adotadas pelo governo para evitar o contágio da crise da dívida desencadeada na Grécia, tem "consolidado o compromisso" para que a Espanha possa ser financiada "por si só" no mercado aberto e "mostrar sua credibilidade", disse Zapatero.