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Xi Jinping pede calma em conversa com Trump

A ligação ocorreu após Trump fazer uma nova rodada de ameaças contra a Coreia do Norte na sexta-feira

Xi Jinping: Trump tem pedido à China que aumente a pressão sobre a Coreia do Norte (Fabrizio Bensch/Reuters)

Xi Jinping: Trump tem pedido à China que aumente a pressão sobre a Coreia do Norte (Fabrizio Bensch/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de agosto de 2017 às 09h09.

Seul, Coreia do Sul - O presidente chinês Xi Jinping fez um apelo neste sábado, durante ligação com o presidente Donald Trump, para que os ânimos sejam acalmados em relação às tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, pedindo que ambos os lados evitem palavras e ações que possam piorar a situação.

A ligação ocorreu após Trump fazer uma nova rodada de ameaças contra a Coreia do Norte na sexta-feira, declarando que as forças armadas norte-americanas estão "prontas e carregadas" e alertando o líder norte-coreano Kim Jong Un de que ele "se arrependeria rapidamente" se fizesse algum tipo de ação contra territórios dos EUA ou de aliados.

Trump tem pedido à China que aumente a pressão sobre a Coreia do Norte para interromper seu programa de armas nucleares, que está próximo de ter a capacidade de atingir os EUA.

A China é o maior parceiro econômico da Coreia do Norte, mas diz não ser capaz de, sozinha, fazer com que Pyongyang encerre o programa nuclear e de mísseis.

A televisão estatal da China informou que Xi disse a Trump que "as partes relevantes devem manter o controle e evitar palavras e gestos que possam exacerbar a tensão na Península da Coreia".

Na sexta-feira, 'controle' não foi o termo escolhido por Trump quando ele fez uma série de afirmações não previstas, incluindo supostos limites que fariam os EUA atacar a Coreia do Norte.

Enquanto isso, o jornal norte-coreano Minju Joson fez duros ataques aos EUA em seu editorial de sábado. "O poderoso exército norte-coreano, capaz de lutar qualquer guerra que os EUA quiserem, está em standby para abrir fogo contra o território norte-americano, aguardando a ordem para um ataque final", afirmou o periódico. As declarações de ambas as partes aconteceram após uma semana em que as tensões chegaram a um ponto extremo.

Fonte: Associated Press.

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