Biden e Xi: Os dois governantes abordarão uma série de temas bilaterais, regionais e globais, além de formas sobre como "administrar a concorrência de maneira responsável" (AFP/AFP)
Agência de notícias
Publicado em 13 de novembro de 2023 às 07h37.
Os presidentes da China, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Joe Biden, falarão sobre "a paz e o desenvolvimento global" na reunião de cúpula da APEC que acontecerá esta semana em San Francisco, anunciou Pequim.
Biden e Xi se reunirão pela primeira vez em quase um ano na próxima quarta-feira, 15, à margem do encontro de cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Asia-Pacífico (APEC) na Califórnia, Estados Unidos.
"Os dois chefes de Estado terão um diálogo profundo sobre questões estratégicas, gerais e direcionais relacionadas às relações entre China e Estados Unidos, assim como sobre questões cruciais relativas à paz e ao desenvolvimento global", afirmou disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.
"A China não tem medo da concorrência, mas somos contrários a definir a relação China-EUA em termos de concorrência", acrescentou em uma entrevista coletiva.
Os dois governantes abordarão uma série de temas bilaterais, regionais e globais, além de formas sobre como "administrar a concorrência de maneira responsável", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
A reunião entre Xi e Biden acontece após uma série de reuniões entre funcionários de alto escalão dos dois países e será o primeiro encontro dos presidentes desde novembro de 2022, em Bali para a cúpula do G20.
A reunião de quarta-feira terá como objetivo "estabilizar" a relação após um período marcado pela tensão, declarou uma fonte do governo americano, antes de alertar que não são esperados grandes resultados.
Mao pediu aos Estados Unidos para "respeitar de forma séria as preocupações razoáveis e os direitos legítimos de desenvolvimento da China, em vez de apenas enfatizar suas próprias preocupações enquanto prejudica os interesses da China".
"A China não procura mudar os Estados Unidos. Os Estados Unidos também não deveriam procurar moldar ou mudar a China", acrescentou.