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Xi Jinping confirma reunião com Trump durante cúpula do G20

O presidente chinês afirmou que a reunião no G20 será uma oportunidade para ambas as partes trocarem seus pontos de vista sobre assuntos de interesse comum

China-EUA: Apesar dos recentes altos e baixos, os laços entre China e EUA mantiveram um progresso estável nas últimas décadas, afirmou Xi Jinping (Thomas Peter/Reuters)

China-EUA: Apesar dos recentes altos e baixos, os laços entre China e EUA mantiveram um progresso estável nas últimas décadas, afirmou Xi Jinping (Thomas Peter/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de novembro de 2018 às 12h29.

Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, confirmou nesta quinta-feira que se reunirá com o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a próxima cúpula de líderes do G20 que acontecerá no fim deste mês na Argentina, informou a agência "Xinhua".

"Cheguei a um acordo para reunir-me com Trump durante a próxima cúpula do G20, onde as duas partes terão oportunidade de trocar seus pontos de vista em assuntos de interesse comum", disse Xi durante um encontro que manteve em Pequim com o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger.

Segundo Xi, apesar dos recentes "altos e baixos" na relação bilateral, os laços entre China e EUA mantiveram um "progresso estável" nas últimas quatro décadas. Além disso, o presidente chinês afirmou que o desejo da comunidade internacional é que a relação avance "na direção correta".

O chanceler chinês, Wang Yi, também se reuniu com Kissinger, que foi definido por Xi como "um velho amigo do povo chinês", ao elogiar sua contribuição ao restabelecimento dos laços sino-americanos há mais de 40 anos.

Durante a reunião com Kissinger, o ministro chinês considerou que seu país e os Estados Unidos "podem" e "devem" resolver suas diferenças comerciais "de maneira adequada", isto é, "através de um diálogo em pé de igualdade".

"A cooperação pode ser benéfica para ambas as partes e é a única opção correta para os dois países. Os interesses comuns são mais importantes do que as diferenças", disse Wang.

As duas principais potências econômicas do mundo mantêm desde julho uma guerra tarifária, que se soma a uma série de recentes episódios de tensão no Mar da China Meridional, onde navios americanos navegaram por águas que a China reivindica como suas, ato que Pequim considera uma "provocação".

Na terça-feira, o vice-presidente chinês, Wang Qishan, afirmou em Singapura que o país asiático está preparado para iniciar um diálogo com os EUA para chegar a um acordo "aceitável para as duas partes" em matéria comercial.

A oferta do vice-presidente chinês e as palavras do chanceler coincidem com o anúncio recente do reatamento nesta sexta-feira da segunda rodada de diálogo sobre segurança e diplomacia em Washington, que tinha sido adiada em outubro.

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