Trabalhadores com trajes de proteção separam caixas, cujo conteúdo será distribuído em Xangai, China, em 18 de maio de 2022. (AFP/AFP)
AFP
Publicado em 22 de maio de 2022 às 12h50.
A cidade chinesa de Xangai retomou o transporte público, parcialmente, neste domingo (22), em meio a uma reabertura gradual, após passar dois meses isolada do mundo pelo surto de covid-19 no território.
A maior cidade da China está sob confinamento quase total desde abril, quando se tornou epicentro do pior surto de coronavírus do país desde o início da pandemia.
A China manteve sua política de "covid zero" de erradicação de casos, que prevê confinamentos direcionados e testes em massa quando surge um foco infeccioso. O aparecimento da variante ômicron, de fácil propagação, dificultou a aplicação deste medida.
Com a queda no número de casos, Xangai começou a aliviar, cautelosamente, as restrições. Assim, algumas fábricas vão retomando suas operações, enquanto moradores de áreas de baixo risco epidemiológico já podem sair às ruas.
Quatro das 20 linhas de metrô da cidade voltaram a circular neste domingo, junto com parte do transporte rodoviário, conforme antecipado pelas autoridades esta semana.
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Para usar o transporte público, é necessário apresentar um teste negativo de covid-19, feito pelo menos 48 horas antes, e ter uma "temperatura (corporal) normal".
Hoje, porém, o distrito central de Jing'an voltou ao confinamento e enfrentará três rodadas consecutivas de testes em massa. Enquanto isso, seus moradores não poderão sair de casa.
Com uma população de 25 milhões de habitantes, Xangai registrou mais de 600 casos de covid-19 neste domingo (22), 570 deles assintomáticos, informou a Comissão Nacional de Saúde.
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