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WWF promove adoção de ursos polares na Rússia

Indivíduos e empresas podem se tornar pais adotivos de um urso polar com uma contribuição financeira

O dinheiro será gasto na proteção, conservação e pesquisa da fauna dos ursos polares no Ártico russo (Wikimedia Commons)

O dinheiro será gasto na proteção, conservação e pesquisa da fauna dos ursos polares no Ártico russo (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 15h12.

São Paulo - As alterações climáticas forçam os ursos polares a passar mais tempo em terra. Por isso, eles entram em contato com as comunidades do Ártico com mais frequência. Infelizmente, essas interações, por vezes acabam mal tanto para os seres humanos, quanto para os ursos.

Na Rússia e no Alasca, a WWF aborda este desafio, apoiando os esforços locais para proteger as pessoas e estes animais.

De acordo com uma nova iniciativa da ONG na Rússia, indivíduos e empresas podem se tornar pais adotivos de um urso polar com uma contribuição financeira.

O dinheiro será gasto na proteção, conservação e pesquisa da fauna dos ursos polares no Ártico russo, lar de cerca de cinco a seis mil ursos brancos ou cerca de um quarto da população de ursos polares de todo o mundo. Os pais adotivos receberão um certificado e uma estatueta do urso polar.

A campanha começará na próxima quinta-feira (24). A WWF Rússia estima que cerca de 500 ursos polares terão "pais adotivos" até o final de 2012.

O dinheiro será direcionado para apoiar o programa "Bear Patrol", em que grupos de moradores locais vão patrulhar e previnir a caça furtiva em cerca de 30 habitats conhecidos de ursos polares, incluindo Península de Chukotka - no Extremo Oriente, Ilha Dikson - no Mar Kara, Ilha Vaygach - no Oceano Ártico e Ilha Kolguyev - no Mar de Barents.

Em Chukotka, membros da Umky (palavra indígena para "urso polar") patrulham e controlam a presença de ursos polares perto das vilas costeiras. Eles detêm os ursos quando eles chegam perto demais das comunidades.

"No ano passado o número de relatórios sobre conflitos entre humanos e ursos polares quase triplicou. Encontros entre ursos e humanos podem ser mortais para os seres humanos, mas mais frequentemente o animal morre," disse Mikhail Stishov, coordenador de projetos de conservação do Ártico da WWF Rússia.

Cerca de cem pessoas e 120 empresas participaram de uma campanha semelhante para encontrar um pai para o tigre de Amur.

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