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Wi-Fi poderia matar árvores

Estudo holandês indica que pode haver relação entre o Wi-FI e a deterioração de plantas em grandes cidades

Os pesquisadores pretendem repetir os testes  (Flickr/visualpanic/Creative Commons)

Os pesquisadores pretendem repetir os testes (Flickr/visualpanic/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2010 às 17h21.

SÃO PAULO - A pesquisa, conduzida pela Universidade de Wageningen, na Holanda, foi encomendada pelo município de Alphen aan den Rijn para descobrir se o número crescente de fontes de radiação eletromagnética, como antenas, pode desempenhar um papel importante na deterioração da saúde das árvores.

Já havia sido notado um aumento no número de árvores nos meios urbanos que apresentam distúrbios de crescimento. Nos últimos anos, essas plantas mostraram uma série de problemas, como rachaduras, inchaços, descoloração e várias formas de necrose do tecido. Após uma análise inicial, ficou provado que estes fenômenos não eram causados por fatores biológicos, como as pragas e doenças.

Os pesquisadores então selecionaram amostras de plantas que foram expostos por mais de três meses a seis fontes de radiação com frequências que variam de 2412-2472 MHz e uma potência de 100 mW EIRP, localizadas a de 50 cm de distância.

As folhas que estavam voltadas para a fonte de radiação mostraram, depois de alguns meses, uma aparência brilhante metalizada - uma descoloração que parecem resultado do desaparecimento das células da camada externa das folhas. O brilho metálico foi seguido pelo ressecamento e morte de uma parte da folha.

Embora os efeitos das fontes de radiação tenha sido notados em várias plantas do estudo, os pesquisadores recomendam repetir o teste - de preferência, por um longo período e em maior escala.

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