Mundo

Washington estimula deserções na Síria

O governo americano segue, dessa forma, o exemplo do ex-premiê sírio Riad Hijab, que se refugiou na Jordânia


	Hijab fala com a imprensa na Jordânia: ele afirmou nesta terça-feira que o regime de Assad controla apenas 30% do território sírio
 (Khalil Mazraawi/AFP)

Hijab fala com a imprensa na Jordânia: ele afirmou nesta terça-feira que o regime de Assad controla apenas 30% do território sírio (Khalil Mazraawi/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 13h02.

Washington - O governo dos Estados Unidos estimula os quadros do regime sírio a desertar, seguindo o exemplo do ex-primeiro-ministro Riad Hijab, que se refugiou na Jordânia para denunciar a repressão.

"Estados Unidos estimulam outras autoridades civis e militares dentro do governo sírio a adotar a mesma decisão corajosa e a rejeitar o regime de Bashar al-Assad", afirma em um comunicado David Cohen, subsecretário de inteligência financeira e da luta contra o terrorismo do Tesouro americano.

Na nota, o Tesouro anuncia que retira as sanções contra Hijab, que estava na lista negra de Washington contra personalidades do regime sírio. Os citados têm os bens congelados e são proibidos de fazer qualquer transação financeira.

"Não é muito tarde para que outros quadros que seguem apoiando o regime de Assad cortem seus vínculos e vejam o fim das sanções", completou.

O ex-premier sírio, que chegou na Jordânia na quarta-feira passada, afirmou nesta terça-feira que o regime de Assad controla apenas 30% do território sírio.

"As deserções de civis e militares dentro do regime de Assad são uma prova de que o governo está afundando e perde sua influência de poder", completou Cohen.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEstados Unidos (EUA)Países ricosSíria

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA