VOLKSWAGEN: Montadora vai pagar pelo menos 15 bilhões de dólares em indenizações após escândalo / Sean Gallup / Getty Images
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 18h42.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h13.
Reeleição na Zâmbia
O presidente Edgar Lundu, do Partido Frente Patriota, foi reeleito na Zâmbia com 50,3% dos votos — uma ínfima maioria. O resultado das urnas foi divulgado nesta segunda-feira, e seu rival Hakainde Hichilema, do Partido do Desenvolvimento Nacional, já reivindica a recontagem dos votos. A regra de que o candidato precisa atingir mais de 50% dos votos é nova no país, que é uma das mais estabelecidas democracias africanas, e foi promulgada para evitar que eleições muito pulverizadas acabem elegendo representantes que não são aprovados pela maioria. A corrida eleitoral deste ano tinha nove candidatos.
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Assessor de Trump e a corrupção
O assessor da campanha do republicano Donald Trump, Paul Manafort, foi citado numa investigação que se debruça sobre um escândalo de corrupção na Ucrânia, segundo revelou o jornal The New York Times no domingo 14. O assessor teria recebido 12,7 milhões de dólares do partido pró-Rússia que governou a Ucrânia de 2010 a 2014, com o presidente Viktor Yanukovych, de quem Manafort foi assessor. De acordo com o Bureau Nacional Anticorrupção ucraniano, o nome de Manafort estava listado juntamente com uma série de outros repasses ilegais, num livro escrito a mão. Não foi confirmado, porém, se o assessor chegou a receber alguma quantia, segundo afirmou o órgão à CNN nesta segunda.
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Recompensas Volkswagen
Os donos de carros da montadora Volkswagen, nos Estados Unidos, vão receber cerca de 20.000 dólares por carro, o que deve custar pelo menos 15 bilhões de dólares à empresa, como forma de compensação pela decepção com o escândalo do diesel. Enquanto isso, na Europa, os clientes receberam upgrade do software que permitiu à Volks fraudar os testes de emissões de carbono. A gigantesca diferença no tratamento tem a ver com as leis europeias, que blindam as empresas em caso de ações coletivas. Várias startups de representação legal já estão tentando reverter o caso e garantir indenização aos consumidores, de cerca de 5.600 dólares por carro aos europeus. Ao todo, 460.000 veículos foram adulterados.
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NSA hackeada?
A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) pode não garantir mais tanta proteção assim. De acordo com especialistas em segurança contatados pela Forbes, é possível que a agência tenha sido hackeada. No sábado, um grupo intitulado The Shadow Brokers divulgou uma série de códigos de ataque do Equation Group, pertencente à NSA. Os arquivos teriam sido projetados para explorar os firewalls de fabricantes americanos, como a Cisco. Em 2015, a empresa russa de segurança Kaspersky Lab já havia divulgado uma série de ferramentas de hacking extremamente avançadas da NSA, usadas para invadir milhares de computadores.
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Audi: sinal nos carros
A montadora alemã Audi está desenvolvendo um projeto de tecnologia para permitir que os veículos que rodam nos Estados Unidos se comuniquem com os sinais de trânsito, ajudando na redução de acidentes e melhorando o fluxo das vias. A ideia é que os motoristas recebam informações semafóricas dentro do carro, com contagem regressiva para a mudança de cores. A empresa informou que os carros de 2017 dos modelos Q7 e A4 serão os primeiros a experimentar a tecnologia. Ainda não se sabe em que cidades a tecnologia começará a ser testada.
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Fofoca à venda
Nesta terça-feira, o site de fofocas americano Gawker vai a leilão, depois de decretar falência ao perder um processo de invasão de privacidade movido pelo ex-lutador Hulk Hogan, que deve receber uma indenização de 140 milhões de dólares. Esta segunda-feira foi o último dia para atrair interessados na aquisição, e a editora de revistas Ziff Davis aparece no topo da lista de compradoras. A empresa, inclusive, já assinou uma oferta de 90 milhões de dólares pelo site. O acordo é interessante para Nick Denton, fundador do Gawker, que deve permanecer à frente das fofocas caso a venda se concretize.
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Uber na Índia
Agora que a empresa de compartilhamento de veículos Uber não precisa mais se preocupar com a China, depois de ter sido adquirida pela concorrente chinesa Didi, o foco total é o mercado indiano. De acordo com o jornal Economic Times, com base na Índia, a Uber já contratou três executivos para rodar o negócio no país, informação que foi confirmada na rede social LinkedIn da empresa. Um ano atrás, a Uber anunciou que investiria 1 bilhão de dólares para alavancar as operações na Índia.