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Vulcão filipino baixa atividade, mas evacuados chegam a 80 mil

Vulcão Mayon, em intensa atividade desde o dia 13, não registra uma erupção desde a tarde de domingo

Vulcão Mayon: especialista afirma que ainda existe o risco de ocorrer uma erupção de grande potência nos próximos dias ou semanas (Romeo Ranoco/Reuters)

Vulcão Mayon: especialista afirma que ainda existe o risco de ocorrer uma erupção de grande potência nos próximos dias ou semanas (Romeo Ranoco/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 09h11.

Manila - As autoridades filipinas elevaram nesta segunda-feira para mais de 80 mil os evacuados por causa do vulcão Mayon, no leste do país, onde permanece o alerta por uma possível explosão, apesar da redução de sua atividade nas últimas horas.

O Mayon, em intensa atividade desde o dia 13, não registra uma erupção desde a tarde de domingo, o que contrasta com as entre 5 e 10 explosões diárias observadas na semana passada.

Mesmo assim, "é difícil avaliar se o vulcão vai seguir com esta tendência nos próximos dias", indicou à Agência Efe o especialista Winchelle Sevilla, da agência vulcanológica filipina (PHIVOLCS).

Sevilla assegurou que "ainda existe o risco de ocorrer uma erupção de grande potência nos próximos dias ou semanas".

Por isso as autoridades mantêm o alerta em nível quatro - que considera possível uma erupção perigosa nas próximas horas ou dias - de uma escala de 5.

Além disso, foi delimitada uma zona de exclusão em um raio de 8 quilômetros desde a cratera, que inclui uma área de máximo perigo em um raio de 6 quilômetros.

Um total de 81.371 pessoas de mais de 21 mil famílias residentes na zona de exclusão foram evacuadas a refúgios provisórios da região e por enquanto não podem retornar aos seus lares, segundo o último relatório do Escritório de Defesa Civil da província de Albay.

A atividade do Mayon, que despertou em seis ocasiões nas últimas três décadas, gerou medo de reviver momentos iguais aos vividos durante a erupção do Pinatubo (noroeste de Manila) em 1991, a segunda maior no século XX e que deixou cerca de 850 mortos e mais de 1,3 milhão de deslocados.

No entanto, os especialistas da PHIVOLCS descartam que o Mayon possa gerar uma erupção tão potente como a do Pinatubo.

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