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Vulcão chileno deve afetar voos por mais uma semana

O vulcão Puyehue tem lapsos de tranquilidade e de momentos de maior agressividade, segundo cientista

Fontes das companhias aéreas calculam extraoficialmente que a nuvem de cinzas já provocou prejuízos superiores a US$ 15 milhões para o setor de aviação (Claudio Santana/AFP)

Fontes das companhias aéreas calculam extraoficialmente que a nuvem de cinzas já provocou prejuízos superiores a US$ 15 milhões para o setor de aviação (Claudio Santana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 09h39.

São Paulo - O vulcão chileno Puyehue - que entrou em erupção há 11 dias - pode continuar mais uma semana em atividade, com a consequente emissão de cinzas que coloca em colapso o tráfego aéreo no Cone Sul. A afirmação foi feita por Enrique Valdivieso, o engenheiro chileno que comanda o Serviço Nacional de Geologia e Minas (Sernageomin), organismo do governo encarregado de vigiar o comportamento dos vulcões.

Segundo Valdivieso, os vulcões têm um comportamento imprevisível. O cientista cita o caso de duas erupções anteriores do Puyehue, com durações de duas semanas (em 1961) e dois meses (em 1921). "O vulcão ficou instável. O Puyehue tem lapsos de tranquilidade e de momentos de maior agressividade. Não podemos saber se está em um período de recesso ou se vai aumentar de novo a atividade. Calculamos que o Puyehue terá pelo menos mais sete dias de atividade", disse.

No início da noite de ontem, a Gol e a TAM começaram a retomar voos para Argentina e Uruguai. A intensidade da nuvem de cinzas vulcânicas sobre o território brasileiro diminuiu, segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB) ontem.

Fontes das companhias aéreas calculam extraoficialmente que a nuvem de cinzas já provocou prejuízos superiores a US$ 15 milhões para o setor. Em Bariloche, a apenas 90 quilômetros do Vulcão Puyehue, as câmaras empresariais da cidade anunciaram que serão necessários dez meses de trabalho intenso para remover a totalidade das cinzas acumuladas na última semana e meia na área urbana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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