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Votação sobre o teto da dívida é adiada para 14h de domingo

Líder democrata no Senado, Harry Reid, pediu mais tempo para as negociações

Reid disse que a Casa Branca decidiu conferir “o máximo de tempo possível” para encontrar um acordo bipartidário (Chip Somodevilla/AFP)

Reid disse que a Casa Branca decidiu conferir “o máximo de tempo possível” para encontrar um acordo bipartidário (Chip Somodevilla/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2011 às 01h51.

São Paulo – O líder democrata no Senado americano, Harry Reid, pediu na noite de sábado mais tempo para negociar a proposta de elevar o teto da dívida americana de 14,3 trilhões de dólares. A votação foi agendada para 14h de domingo, com a possibilidade de chegar a um acordo antes da abertura dos mercados asiáticos.

Reid disse que a Casa Branca decidiu conferir “o máximo de tempo possível” para encontrar um acordo bipartidário. O país precisa resolver a situação até a terça-feira para evitar o calote da dívida. O político quer produzir um plano para aumentar o limite em troca de cortes de gastos e da criação de um novo comitê do Congresso que poderia chegar a uma proposta de longo prazo para reduzir o déficit.

Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou hoje um vídeo na internet pedindo apoio para solucionar a crise da dívida do país. “O tempo para colocar o partido em primeiro acabou. A hora para o compromisso a favor do povo americano é agora”, disse Obama.

Segundo ele, o país precisa chegar a um acordo até terça-feira para que o país consiga pagar as contas em tempo – como os cheques da Seguridade Social, benefícios para os militares, e contratos assinados com milhares de empresários americanos. “Caso não consigamos, pela primeira vez, poderemos perder o nosso rating AAA”, diz.

“E não se engane, para aqueles que se opõem ao aumento de impostos para ninguém, um rating de crédito mais baixo poderia aumentar os impostos para todos – nós pagaríamos juros mais altos em hipotecas, empréstimos para automóveis e nos cartões de créditos”, alertou o presidente americano. 

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