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Votação proibida na Catalunha deve acontecer neste domingo

Líder da região da Catalunha, na Espanha, diz que a votação dará aos cidadãos catalães o direito de serem reconhecidos

O líder da região da Catalunha, na Espanha, Carles Puigdemont: campanha pela separação do país foi encerrada. (Albert Gea/Reuters)

O líder da região da Catalunha, na Espanha, Carles Puigdemont: campanha pela separação do país foi encerrada. (Albert Gea/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de setembro de 2017 às 08h33.

Barcelona - O líder da região da Catalunha, na Espanha, Carles Puigdemont, encerrou a campanha eleitoral pela separação do país, dizendo que a votação de domingo dará aos cidadãos catalães o direito de serem ouvidos e reconhecidos internacionalmente.

Diante de uma animada plateia que apoia o "sim", em Barcelona, Puigdemont disse que a votação significa que os catalães seguirão "com a soberania e a dignidade que eles tentaram tirar de nós".

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, se opôs ferozmente à votação. Puigdemont diz que os catalães já derrotaram "um governo autoritário que não quer que cheguemos nesse ponto".

A coalizão separatista que governa a Catalunha prometeu declarar a independência em 24 horas em caso de vitória do "sim". A Corte Constitucional da Espanha ordenou a suspensão da votação. A decisão foi seguida por manifestações por parte de estudantes separatistas.

O ministro do Interior da Catalunha, Joaquin Forn, disse que as autoridades da região estão dispostas a garantir uma votação pacífica, mesmo que o Madri a considere ilegal. Ele ainda disse que o governo central deve enviar 10 mil policiais à Catalunha no dia da votação.

O prefeito de Barcelona, Ada Colau, sugeriu que a Comissão Europeia mediasse o impasse entro o governo da Catalunha e o de Madri. (Matheus Maderal, com informações da Associated Press - matheus.maderal@estadao.com)

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