Janet Yellen (e) em encontro com o senador republicano Richard Shelby (d): desde a semana passada, Yellen está conversando com senadores sobre o comando o banco (REUTERS/Jonathan Ernst)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 05h42.
Washington - Um esforço de alguns republicanos para evitar a confirmação da indicação de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) representa uma prova para testar a unidade entre os membros do partido republicano.
O senador Lindsey Graham disse que iria tentar adiar as votações finais sobre os principais indicados da Casa Branca ao comando banco central norte-americano, incluindo Yellen, até que ele tivesse acesso aos nomes dos sobreviventes dos ataques contra os EUA em Benghazi, na Líbia em 2012. Atualmente, Yellen é vice-presidente do Fed.
O Comitê Bancário do Senado pretende realizar uma audiência já na próxima semana sobre a nomeação de Yellen. Se a vice-presidente do Fed receber apoio da maioria dos legisladores sobre o painel, a indicação teria que enfrentar uma nova votação no plenário do Senado.
Um senador não pode evitar uma confirmação, mas Graham pode retardar o processo. "A única maneira que isso vai funcionar é se os meus correligionários republicanos ficarem ao meu lado", explicou o senador democrata.
A nova estratégia de Graham não recebeu apoio total de seu correligionários. O senador Rand Paul disse na quinta-feira que espera que o nome de Yellen seja confirmado para presidir o Fed nesta semana. Já a senadora Susan Collins disse que ela é favorável à indicação.
O senador Kelly Ayotte, outro crítico da manipulação feita pelo governo em Benghazi, não quis comentar a estratégia de Graham, mas sinalizou que era um esforço para abrir as linhas de comunicação entre a Casa Branca e os republicanos .
Na semana passada, Yellen começou uma reunião com senadores democratas e republicanos sobre a sua confirmação para comandar o Fed na semana passada. Muitos republicanos disseram que não chegariam a um julgamento sobre a confirmação até depois da audiência no Senado. Fonte: Dow Jones Newswires.