Controle de armas: as votações foram vistas como um teste crucial da decisão tomada pela campanha de segurança das armas de adotar uma estratégia Estado a Estado (Ethan Miller/Getty Images)
Reuters
Publicado em 9 de novembro de 2016 às 15h59.
Nova York - O eleitorado dos Estados Unidos se dividiu em suas decisões a respeito de medidas de controle de armas, aprovando a verificação universal de antecedentes criminais para vendas de armas a particulares em Nevada e rejeitando-as por uma pequena margem no Maine.
Os defensores da segurança no uso de armas gastaram milhões de dólares apoiando iniciativas para combater o poder político do lobby das armas, a Associação Nacional do Rifle.
A medida foi derrotada no Maine por 51 a 48,9 por cento das urnas, ou cerca de 12.700 votos, noticiou o jornal Bangor Daily News.
Já os eleitores de Nevada aprovaram uma proposta semelhante por 50,5 a 49,6 por cento dos votos, informaram autoridades eleitorais do Estado.
As duas iniciativas foram apoiadas pelo Everytown for Gun Safety, grupo do bilionário ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg favorável ao controle de armas, e pesquisas de opinião indicavam que as medidas seriam aprovadas.
As votações foram vistas como um teste crucial da decisão tomada pela campanha de segurança das armas de adotar uma estratégia Estado a Estado, já que esforços anteriores para obter a aprovação de leis fracassaram no Congresso.
Os apoiadores do controle de armas tiveram vitórias em dois outros Estados. Os eleitores do Estado de Washington aprovaram com folga uma medida que dá aos juízes o poder de impedir que indivíduos perigosos, como aqueles acusados de agressão doméstica, possuam armas.
Na Califórnia, os moradores endossaram um referendo que proíbe pentes de munição de grande capacidade e obriga algumas pessoas a ter seus antecedentes criminais checados para poder comprar munição.