A viúva Carryn Owens (Reprodução)
Maurício Grego
Publicado em 1 de março de 2017 às 10h42.
Última atualização em 1 de março de 2017 às 10h49.
São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dedicou alguns minutos de seu discurso no Congresso americano na noite desta terça-feira (28) para homenagear a viúva de um oficial a marinha morto em combate.
Carryn Owens foi pega de surpresa e não conteve as lágrimas ao ouvir as palavras de Trump sobre seu marido William Ryan Owens. A viúva foi aplaudida de pé pelos legisladores presentes durante cerca de dois minutos.
“Ryan morreu da mesma forma que viveu: um combatente, um herói, lutando contra o terrorismo a protegendo nossa nação”, declarou o presidente, antes de citar a conversa que teve anteriormente com seu secretário da Defesa, James Mattis.
“Ele me confirmou que Ryan foi uma parte de ataque altamente bem-sucedido que gerou grandes quantidades de inteligência vital e que nos trará muitas mais vitórias no futuro contra o nosso inimigo. O seu legado está gravado em nossa eternidade”.
Após intensos dois minutos de aplausos, o presidente americano virou seus olhos diretamente para Carryn, que estava sentada ao lado da primeira-dama em um lugar de honra, e encerrou sua fala.
“E você sabe, Ryan está olhando aqui para baixo e eu acho que ele está muito feliz porque acredito que ele quebrou um recorde. Assim como a Bíblia nos ensina, não há maior ato de amor do que morrer salvando a vida de seus amigos. Ryan morreu por seus amigos, seu país e por nossa liberdade”.
A morte do combatente da marinha em um ataque à Al Qaeda no Iêmen no mês passado gerou crítica nos Estados Unidos, sobretudo do senador republicano John McCain, que julgou a investida “um fracasso”. Na ocasião, Trump rechaçou a acusação e defendeu os resultados trazidos pelo combate.
Assista abaixo o momento da homenagem à viúva do oficial:
Widow of Navy SEAL Ryan Owens, killed in Yemen raid, receives standing ovation at #JointSession. “Ryan died as he lived: a warrior & a hero” pic.twitter.com/RhDwS2CIqn
— ABC News (@ABC) March 1, 2017