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Vítimas mortais após terremoto na China já chegam a 410

Vítimas mortais do grave terremoto que castigou o sudoeste chinês no domingo já chegam a 410, enquanto 12 pessoas continuam desaparecidas


	Equipes de resgate trabalham em Yunnan, na China: 2.373 pessoas estão feridas
 (AFP)

Equipes de resgate trabalham em Yunnan, na China: 2.373 pessoas estão feridas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 10h59.

Pequim - As vítimas mortais do grave terremoto que castigou o sudoeste chinês no domingo já chegam a 410, enquanto 12 pessoas continuam desaparecidas e 2.373 estão feridas, segundo os dados das autoridades atualizados nesta terça-feira.

O tremor de 6,5 graus na escala Ritcher obrigou o evacuamento de 230 mil pessoas depois que houve diversas casas sucumbiram ao terremoto no condado de Ludian, na província sulina de Yunnan, confirma o governo local através da agência "Xinhua".

Cerca de 124 mil casas foram derrubadas após o terremoto e 124 mil ficaram seriamente danificadas, devido à vulnerabilidade das construções no condado, de madeira e de antiga construção.

Dezenas de milhares de policiais, bombeiros e soldados trabalham hoje na zona, exclusivamente agrícola e uma das mais pobres da China, para tentar fazer chegar aos sobreviventes comida e remédios, ao mesmo tempo que seguem buscando qualquer pessoa que esteja com vida sob os escombros.

A chuva que começou a cair após o terremoto, e que persiste hoje, além dos deslizamentos de terra posteriores ao tremor, estão complicando os trabalhos de resgate e a chegada de ajuda humanitária.

Muitos sobreviventes seguem esperando a chegada de provisão, alguns deles seminus, enquanto as equipes médicas alertam que alguns feridos que estão sendo tratados em hospitais de campanha necessitam ser transferidos a melhores centros.

Vários caminhos ainda estão interditados, e foram formados grandes lagos que inundaram 20 casas na zona, segundo alerta "Xinhua".

Segundo as autoridades meteorológicas, são esperadas fortes chuvas para os próximos dias que podem causar deslizamentos de terra e dificultar ainda mais o trabalho na zona.

Além disso, os geólogos também advertiram sobre a possibilidade de fortes réplicas do tremor de domingo, o pior na zona em 14 anos.

Até a tarde da segunda-feira, a Administração Sismológica da China tinha registrado até 467 réplicas na região, quatro delas de uma magnitude de entre 4 e 4,9 graus na escala Richter.

O governo central anunciou ontem uma dotação de 600 milhões de iuanes (mais de US$ 97 milhões) para trabalhos de resgate, equipamentos médicos e necessidades dos afetados, enquanto enviou aviões e helicópteros à zona para abrir rotas alternativas de transporte de provisões.

Também serão utilizados drones (aviões não tripulados) para poder calcular os danos e o estado de residentes em zonas remotas às quais ainda não se chegou.

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