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Vítimas de tiroteio na Suécia eram de várias nacionalidades, diz a polícia

Na última semana, uma escola próxima a capital Estocolmo foi local de um tiroteio que deixou 11 mortos

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 11h15.

A polícia sueca anunciou nesta quinta-feira, 6, que pessoas de várias nacionalidades estavam entre as vítimas de um ataque a tiros que deixou dez mortos na terça-feira em Örebro, no centro da Suécia.

Dois dias após o ataque em um instituo de ensino para adultos, que também deixou seis feridos, ainda são incertos os motivos do suposto autor do crime, um homem que, segundo a imprensa, vivia recluso e sofria de problemas psicológicos.

Anna Bergqvist, que comanda a investigação, disse que entre os mortos havia pessoas de "várias nacionalidades, gêneros e idades diferentes", sem dar detalhes.

A embaixada síria em Estocolmo expressou no Facebook suas "condolências e pêsames às famílias das vítimas, incluindo dos sírios".

Segundo a TV4, o centro oferecia aulas de sueco para migrantes. O canal também transmitiu um vídeo gravado por um aluno no qual é possível ouvir uma pessoa gritando "Saia da Europa".

Segundo a polícia, o atirador agiu sozinho e a imprensa afirma que ele provavelmente cometeu suicídio.

Três armas e "uma grande quantidade de munição não utilizada" foram encontradas ao lado dele, disse outro policial, Lars Wirén, em entrevista coletiva.

A polícia descreveu o local como "o que poderia ser descrito como um inferno: mortes, gritos e fumaça", disse Wirén.

A polícia não confirmou o nome do suposto autor do crime, mas, segundo a imprensa, era Rickard Andersson, 35 anos, um homem que vivia isolado e sofria de problemas psicológicos.

Segundo o jornal Aftonbladet, ele escondeu suas armas em um estojo de guitarra e vestiu um traje militar no banheiro da escola antes de começar a atirar.

Investigadores revelaram nesta quinta-feira que o suspeito tinha uma licença para quatro armas de caça e pode ter frequentado um centro de treinamento.

O primeiro-ministro Ulf Kristersson chamou o massacre de "o pior assassinato em massa" da história do país.

Nem todas as vítimas foram identificadas e seis pessoas, todas adultas, foram levadas ao hospital com ferimentos de bala.

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