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Visitas estrangeiras à Argentina caíram 27,3% em setembro

Número de visitantes caiu por causa de impacto das variações cambiais no setor de turismo

Queda no turismo na Argentina em setembro reflete alta do câmbio (Rolf Schulten/imagebroker/glowimages/Getty Images)

Queda no turismo na Argentina em setembro reflete alta do câmbio (Rolf Schulten/imagebroker/glowimages/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 25 de outubro de 2024 às 17h40.

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O número de estrangeiros que visitaram a Argentina em setembro caiu 27,3% na comparação anual, totalizando 836.900 pessoas, segundo um relatório oficial divulgado nesta sexta-feira, 25.

O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) indicou que, desses visitantes, 461.900 eram turistas que entraram no país no nono mês do ano, representando uma queda de 15,9% em relação ao mesmo período de 2023.

O turismo receptivo veio principalmente de países vizinhos, como Brasil (24,9%), Uruguai (24,2%) e Chile (15,8%), de acordo com o relatório do Indec.

O restante dos visitantes foram excursionistas, 375.000 estrangeiros que entraram no país sem pernoitar, um fenômeno concentrado em cidades fronteiriças ou em visitas de um dia a Buenos Aires por via aérea, terrestre ou fluvial, que caiu 37,7% na comparação anual.

A queda nos números de visitantes não residentes se deve ao fato de que o câmbio vigente encarece os serviços turísticos para estrangeiros em comparação a outros destinos.

Turismo emissivo na Argentina

Em relação aos dados de turismo emissivo, o relatório do Indec aponta que em agosto 990.400 residentes argentinos deixaram o país - um aumento de 40,3% em relação ao ano anterior -, dos quais 580.000 eram turistas e 410.400, excursionistas.

O aumento também está relacionado a questões cambiais, já que a cotação oficial do dólar na Argentina ficou abaixo da inflação, o que torna as viagens ao exterior mais baratas para os argentinos em termos relativos, em comparação com 2023.

Os principais destinos dos argentinos no exterior em agosto foram Chile (19,9%), Brasil (16,2%) e Europa (15,8%).

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