Mundo

Visa e Mastercard denunciadas por bloqueio a doações ao WikiLeaks

As empresas são acusadas de cinco violações das normas europeias de concorrência, incluindo abuso de posição dominante e discriminação de clientes

Segundo o advogado do site, em dezembro de 2010, o WikiLeaks foi privado de quase 130 mil euros de doações diárias
 (Laura Boushnak/AFP)

Segundo o advogado do site, em dezembro de 2010, o WikiLeaks foi privado de quase 130 mil euros de doações diárias (Laura Boushnak/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 10h43.

Reykjavik - A empresa islandesa que arrecada fundos para o site WikiLeaks enviou uma denúncia à Comissão Europeia contra os gigantes dos cartões de crédito Visa e MasterCard, que desde o fim de 2010 bloqueiam as doações ao portal.

"A denúncia foi enviada e será entregue na quinta-feira", afirmou o advogado Svein Andri Sveinsson, que representa a empresa DataCell e o WikiLeaks.

Visa Europe e MasterCard Europe são acusadas de cinco violações das normas europeias de concorrência, incluindo abuso de posição dominante e discriminação de clientes, segundo o texto da denúncia, do qual a AFP obteve uma cópia.

Em dezembro de 2010, as duas empresas congelaram as transferências ao WikiLeaks através da DataCell, privando o site especializado na divulgação de documentos secretos de quase 130.000 euros de doações diárias, segundo Sveinsson.

A decisão de Visa e MasterCard, imitada por outras empresas como o sistema de pagamentos pela internet PayPal, foi adotada em plena tempestade midiática pela publicação por parte do WikiLeaks de centenas de milhares de telegramas diplomáticos americanos confidenciais.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditoEmpresasEmpresas americanasEuropaJustiçaMasterCardsetor-de-cartoesUnião EuropeiaVisaWikiLeaks

Mais de Mundo

Quem é o cardeal afastado por Francisco que insiste em participar da escolha do próximo papa?

EUA adverte que FMI e Banco Mundial estão se desviando de sua missão

Homem que atirou em João Paulo II pede para ir ao funeral do Papa Francisco

Trump estuda cortar tarifa sobre China para 50%, diz jornal