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Violentos combates na Síria por controle de rota em Aleppo

Combates foram motivados por bloqueio à última rota de abastecimento dos bairros controlados pelos insurgentes


	Aleppo: explosão durante combates na Síria em 16de junho
 (Rodi Said / Reuters)

Aleppo: explosão durante combates na Síria em 16de junho (Rodi Said / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2016 às 10h04.

Violentos combates entre o exército e as forças rebeldes eram registrados neste domingo perto da cidade de Aleppo, norte da Síria, onde as tropas governamentais lançaram uma ofensiva para bloquear a última rota de abastecimento dos bairros controlados pelos insurgentes.

Os combates explodiram no sábado na zona agrícola de Mallah, ao norte de Allepo, entre o exército e grupos rebeldes islamitas aliados à Frente al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Há dois anos, as forças do governo do presidente Bashar al-Assad tentam tomar o controle desta zona estratégica próxima à rota do Castello, última via de abastecimento dos bairros rebeldes de Aleppo com a Turquia.

"As forças do regime conseguiram avançar na zona, mas a rota do Castello segue aberta", disse à AFP Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH.

"Se tomarem o controle de toda a zona de Mallah", as tropas governamentais "poderão cercar completamente os bairros rebeldes de Aleppo", segunda cidade mais importante da Síria, acrescentou.

O exército tomou Mallah, mas ainda deve avançar dois quilômetros para poder bloquear a rota do Castello, informou neste domingo o jornal sírio Al Watan, favorável ao governo, citando um comandante local.

Dezenas de soldados dos dois lados morreram nos combates, indicou o OSDH.

Desde julho de 2012, Aleppo, capital econômica da Síria antes da guerra, está dividida entre os bairros do leste, sob controle rebelde, e do oeste, controlados pelo governo.

A província de Aleppo está dividida em várias zonas controladas pelo governo, grupos rebeldes sírios não islamitas, a Frente al-Nosra ou jihadistas rivais do grupo Estado Islâmico (EI).

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