Mundo

Violência na Síria deixou 59 mortos na segunda-feira

31 pessoa morreram na região de Hama, no centro do país

Integrantes da missão de observação da ONU em Damasco: a violência persiste na Síria, apesar do cessar-fogo que entrou oficialmente em vigor em 12 de abril (Louai Beshara/AFP)

Integrantes da missão de observação da ONU em Damasco: a violência persiste na Síria, apesar do cessar-fogo que entrou oficialmente em vigor em 12 de abril (Louai Beshara/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 08h24.

Beirute - Cinquenta e nove pessoas morreram em atos de violência na segunda-feira na Síria, 31 delas na região de Hama (centro), apesar da presença de observadores internacionais, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

"Cinquenta e quatro civis morreram na segunda-feira na Síria, 31 deles em Hama, atingidos por tiros das forças de segurança sírias. Além disso, cinco soldados faleceram nos confrontos", afirma um comunicado do OSDH.

Além dos 31 civis que morreram em Hama, 16 civis faleceram na região de Idleb (noroeste), a maioria deles em uma explosão na localidade de Jarjanaz que ainda não teve as causas esclarecidas.

Dois civis morreram na região de Homs (centro), três, incluindo uma criança, na província de Deraa, berço do movimento insurgente no sul do país, e um na cidade de Muadamiyeh, perto de Damasco. A última vítima foi registrada em Deir Ezzor (leste), durante um ataque das tropas governamentais contra Al-Jura.

A violência persiste na Síria, apesar do cessar-fogo que entrou oficialmente em vigor em 12 de abril, como parte de um plano de saída da crise proposto pelo emissário internacional Kofi Annan.

A partir da próxima semana, 300 observadores internacionais acompanharão a trégua no país, de acordo com uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

Acompanhe tudo sobre:MortesONUSíria

Mais de Mundo

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista

Novo incêndio florestal provoca ordens de evacuação na região de Los Angeles

Trump enviará 1.500 soldados adicionais para a fronteira dos EUA com o México

EUA ordena que promotores processem autoridades que se recusem a aplicar novas políticas migratórias