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Violência na América Latina é epidêmica, diz OMS

América Latina é a única região que aumentou seu índice de violência entre 2000 e 2010, com 11 nações apresentando 10 assassinatos em cada 100 mil habitantes


	Atirador dispara revólver: índice é considerado "epidêmico" pela Organização Mundial de Saúde
 (Warren Little/Getty Images)

Atirador dispara revólver: índice é considerado "epidêmico" pela Organização Mundial de Saúde (Warren Little/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 09h16.

São Paulo - A América Latina é a única região do mundo que apresentou um aumento em seu índice de violência entre 2000 e 2010, registrando em 11 nações 10 assassinatos em cada 100 mil habitantes, em média, uma cifra considerada "epidêmica" pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Um estudo divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) na última terça-feira apontou que neste período a "taxa de homicídios da região cresceu 11%, enquanto que, na maioria das regiões do mundo, caiu ou se estabilizou. Em uma década, mais de um milhão de pessoas morreram na América Latina e no Caribe por causa da violência criminal".

Dados do relatório apontam que 11 países da região -- Brasil, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Venezuela -- apresentam "altos níveis" de homicídios, ou seja, mais de 10 assassinatos em cada 100 mil habitantes. A lista é liderada por Honduras, com uma cifra de 77,5 mortes, o Brasil, por sua vez, tem 15,5 homicídios a cada mil habitantes.

O menor índice de violência foi registrado no Chile onde, em média, 2 em cada 100 mil habitantes são assassinados.

"Na última década, a América Latina foi cenário de duas grandes expansões: a econômica e a criminosa", conclui o relatório.

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