Jorge Videla: Videla, que governou de fato Argentina de 1976 a 1981, faleceu na sexta-feira 17 de maio aos 87 anos, na prisão de Marcos Paz, província de Buenos Aires. (Juan Mabromata/AFP)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 14h57.
Buenos Aires - O ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla, morto no dia 17 de maio em uma cadeia onde cumpria pena de prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade, foi enterrado em um cemitério privado de Pilar, a 50 quilômetro de Buenos Aires, confirmaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes judiciais.
Fontes do Tribunal número 3 da cidade indicaram à Agência Efe que, de acordo com os detalhes dos documentos, "os restos foram enterrados no Memorial de Pilar".
O ex-ditador foi enterrado em 23 de maio, no mesmo dia em que seu corpo foi retirado do necrotério judicial da capital argentina onde foi realizada a autópsia.
Videla, que governou de fato Argentina de 1976 a 1981, faleceu na sexta-feira 17 de maio aos 87 anos, na prisão de Marcos Paz, província de Buenos Aires, onde cumpria pena de reclusão perpétua por delitos de lesa-humanidade cometidos durante a última ditadura militar (1976-1983).
A autópsia feita no "necrotério" de Buenos Aires revelou que o ex-ditador morreu de um ataque cardíaco derivado das lesões provocadas por uma queda ocorrida no domingo anterior ao seu falecimento.
Sua família publicou um dia depois um aviso na imprensa no qual agradecia as expressões de "solidariedade e condolências" que recebeu "de tanta gente", e assegurava orar pela "pacificação dos espíritos" para conseguir a "harmonia" no país.